A crise do pacote fiscal vai agora além da liberação de dinheiro para emendas parlamentares e o governo começou a enfrentar resistência até mesmo do PT, o partido do Presidente Lulaque ameaça votar contra as medidas propostas pela equipa económica por causa dos cortes na área social.
Nesta terça-feira, 10, dia em que o governo publicou uma portaria no Diário Oficial da União para viabilizar o pagamento de emendas parlamentares até o final do ano – que pode chegar a R$ 10 bilhões –, e acreditou que o problema havia sido resolvido, foi a vez dos parlamentares do PT se rebelarem.
Um desses parlamentares, que falou ao PlatôBR Com a condição de que seu nome seja preservado, ele disse que votará contra e vê chance de o pacote não ser aprovado. “A direita também é contra e ataca o PT por mudar o salário mínimo”, reclamou o petista.
Parte da bancada petista quer que propostas de alteração do salário mínimo e novas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) sejam alteradas. No caso do BPC, parlamentares são contra a decisão de não permitir mais a inclusão de mais de uma pessoa com deficiência da mesma família no programa – o pacote prevê avaliação biopsicossocial para definir a deficiência e novas regras para recadastramento para obter o benefício.
Criticando também as mudanças no salário mínimo, “que vão prejudicar os mais pobres”, o parlamentar petista disse que as novas medidas trarão perdas eleitorais ao PT nas próximas eleições. Segundo ele, 20 parlamentares insatisfeitos disseram que votariam contra o regime de urgência para análise do pacote na semana passada. No último minuto, a maioria recuou, sob pressão dos líderes partidários. Agora, ele disse esperar que os colegas que são contra não mudem de ideia novamente.
O movimento petista, cujos efeitos ainda não podem ser mensurados, ocorre num momento em que até os chefes do Centrão – claramente pressionados pelo mercado – já cederam parcialmente à pressão sobre o governo para liberar pagamentos de emendas e admitiram a necessidade de um esforço aprovar o pacote fiscal “para o bem do país”.
A crise da emenda
O STF suspendeu pagamento de emendas em agosto por avaliar que há falta de transparência no acompanhamento das transferências e na aplicação dos recursos provenientes das emendas parlamentares. Há 15 dias, o Supremo voltou a liberar as emendas, mas ainda manteve regras consideradas rígidas, dificultando sua repasse, o que contrariou o Congresso.
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Parlamentares de diversos partidos pressionaram o governo para que insistisse na soltura junto ao ministro Flávio Dino. O Palácio do Planalto buscou então uma alternativa para enfrentar a pressão e finalmente teve a ideia de editar a portaria para permitir pagamentos.
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