O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre o projeto que visa resolver o problema da dívida dos estados com a União, este Sexta-feira (7/12). O senador reforçou que os pontos polêmicos do texto com o governo Lula (PT) foram resolvidos e que não há irresponsabilidade fiscal na proposta.
Haddad havia dito durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji que o projeto que cria o Programa de Pagamento da Dívida do Estado (Propag) tem impacto nas contas primárias do governo e precisava de uma revisão. As críticas do ministro foram direcionadas à redução do índice de contratação, hoje calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acrescido de juros de 4%.
“Não desisto de estabelecer a verdade em relação às premissas. O ponto polêmico entre o Ministério da Fazenda e o Congresso Nacional em relação a essa questão da dívida foi uma proposta inicial que buscava reduzir o valor da dívida, e isso não está contemplado no projeto. Estamos considerando o atual estoque da dívida, pois reconhecemos que isso afeta o resultado primário da União; está fora do projeto”, rebateu Pacheco.
O senador explicou mais uma vez que sua proposta de criação da Propag prevê a entrega de bens do Estado a serem descontados do valor consolidado da dívida e a correção da alíquota de 4%. No entanto, ele também afirmou que está aberto a ajustes no projeto durante sua tramitação no Senado Federal.
“O IPCA continua +4%, mas com esses 4% podendo ser revertidos para investimentos principalmente em Educação no próprio estado, o que foi uma ideia do próprio Ministério da Fazenda. Sinto muito, mas não há nenhuma controvérsia em relação a isso. Alguns pontos aqui ou ali podem ser melhorados na escrita, e estamos totalmente abertos a isso, mas no fundo isso foi muito discutido com o Ministério das Finanças, que esteve comigo mais do que uma vez para debater este tema”, sublinhou.
Pacheco disse ainda que muitas “mentiras” estavam sendo veiculadas na mídia sobre o texto, representando os interesses de grupos do mercado financeiro que teriam interesse em comprar ativos estatais, citando especificamente as empresas mineiras de Energia e Saneamento (Cemig e Copasa). Segundo o senador, os grupos querem comprar estatais a “preço de banana”.
“O que está acontecendo hoje é que alguns setores do mercado financeiro estão reagindo a esse Projeto de Lei, que querem nada mais, nada menos, adquirir a preço de banana, a preço baixo, os imóveis e patrimônios de Minas Gerais, Rio Grande de o Sul, estados endividados. Eles estremecem ao pensar na ideia de federalização com entrega de bens do Estado à União e trabalham contra o projeto”, afirmou.
O senador afirmou ainda que espera cooperação do Ministério da Fazenda e do governo Lula para desmentir a notícia e que são “proposicionais” na solução do problema da dívida dos estados.
“Então vamos fazer uma discussão saudável e não permitir que essas mentiras inventadas por setores que querem acabar com o projeto para poder comprar a preço de banana, repito, ativos como Cemig, Codemig e Copasa em Minas Gerais, não afetem o que é um efetivo e solução federativa para a União, que receberá o principal mais o IPCA, e os estados, que poderão pagar suas dívidas. Não há nenhum tipo de irresponsabilidade fiscal nisso”, completou.
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos