Pacheco apresenta nova versão do projeto para resolver a dívida dos estados

Pacheco apresenta nova versão do projeto para resolver a dívida dos estados



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) apresentou nesta terça-feira (7/9) o projeto de Lei Complementar (PLP) que cria o Programa de Pagamento Integral da Dívida do Estado (Propag), afirmando que não foi possível criar mecanismos que reduzem o valor do principal e o estoque da dívida. Segundo o senador, o eixo principal do texto é a redução dos índices de correção da dívida.

Pacheco reforçou que a manutenção dos valores consolidados foi discutida com os partidos, governadores e União, e que esse é o ponto de partida do texto que será protocolado pela mesa diretora do Senado. A ideia negociada desde novembro do ano passado era criar um programa que pudesse dar desconto no pagamento de valores.

“Do ponto de vista da responsabilidade fiscal, o montante da dívida consolidada está preservado. A proposta inicial, de poder criar um programa equivalente ao Refis, que pudesse fazer redução do principal e do estoque, acaba não sendo possível pelas restrições e pelo impacto que isso causaria no resultado primário da União”, disse o senador.

Por outro lado, o projeto manteve a entrega de bens estaduais como créditos judiciais, participações em empresas que poderiam ser federalizadas e créditos inscritos na dívida ativa do Estado que poderiam ser transferidos para a União em pagamento da dívida. “O primeiro eixo do projeto, considerando a premissa de que a dívida consolidada é o ponto de partida para a negociação sem qualquer tipo de desconto, é a possibilidade de utilização de ativos para pagamento”, explicou.

Outro ponto que foi alvo de negociações com os Estados, especialmente do Sul e Sudeste, que juntos têm uma dívida superior a R$ 700 bilhões, é a mudança no cálculo da correção. Hoje os valores são atualizados considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acrescido de juros de 4%, limitados à taxa Selic.

O projeto pretende reverter esses 4% em investimentos nos próprios estados, ou seja, a União estaria desistindo de receber essa correção da dívida. Do total, 1% pode ser perdoado integralmente na entrega de bens no valor de 10% a 20% do valor da dívida e, no caso de mais 20% de bens, o abatimento seria de 2%.

O restante dos juros pode ser reduzido com investimentos, principalmente em educação profissional, mas também em infraestrutura e segurança pública, resultando em desconto de 1%. E a última redução é destinada a um fundo de equalização para atender todos os estados da federação, não apenas os endividados.

“Temos uma forma muito justa e equilibrada de resolver o problema, garantindo a responsabilidade fiscal ao não afetar o stock da dívida, mas permitindo que os Estados se organizem para pagar essa dívida, com possibilidade de entrega de ativos e uma redução muito significativa do indexante . No final das contas é a União abrindo mão do recebimento desses juros, para que possam ser transformados em investimentos”, frisou.

Pacheco disse ainda que convidará o senador Davi Alcolumbre (União-AP) para ser relator do projeto, que ainda poderá ser alterado durante a tramitação no Senado e na Câmara. Ele destacou que buscou um texto de consenso com os partidos, mas ainda há negociações a serem realizadas, e evitou a aprovação das medidas antes do recesso legislativo.



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