Pacheco aguarda aval de Lula para projeto de renegociação da dívida de MG

Pacheco aguarda aval de Lula para projeto de renegociação da dívida de MG



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que será apresentado no Legislativo um projeto alternativo ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), com o objetivo de resolver a dívida de Minas Gerais com a União. A proposta de lei complementar foi apresentada por ele para análise dos ministérios da Fazenda e das Relações Institucionais, que a aprovaram, e agora aguarda autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que deve ocorrer no início da próxima semana. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27/6), ele detalhou alguns pontos-chave da proposta.

“Esse projeto, em termos gerais, foi muito bem recebido pelo governo do Estado, (…), todos os personagens sentados à mesa, governos estaduais, Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda, Casa Civil, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados , Senado… Todos entendem que é um programa muito bem apoiado para dar uma solução para esse problema da dívida”, afirmou o parlamentar, após reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com deputados estaduais, o presidente do a Câmara, Tadeu Martins Leite (MDB), e o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, deputado Odair Cunha (PT-MG).

Pacheco e Tadeu avaliam que esta proposta é superior ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que tramita no Legislativo mineiro, classificado como “farsa de pagamento”.

“Estamos na iminência de implementar um programa de pagamento efetivo da dívida, e não o simulado de pagamento que é o Regime de Recuperação Fiscal, que, no final das contas, só aumenta a dívida com enormes sacrifícios dos servidores públicos”, declarou Pacheco.

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A reunião na Assembleia foi marcada de última hora, após o senador ser convencido a acompanhar o presidente Lula em sua agenda em Contagem, realizada na manhã desta quinta-feira. Pacheco, que veio de Brasília no mesmo voo do petista, foi muito elogiado, principalmente por seu apoiador Alexandre Silveira (PSD) – também presente na reunião no Legislativo mineiro -, que o apontou como um candidato natural à presidência. o governo de Minas Gerais em 2026.

Projeto aponta como alternativa ao RRF

Rodrigo Pacheco anunciou três pontos centrais para o projeto. A primeira trata da possibilidade de estados endividados entregarem bens à União para pagar e amortizar a dívida – a de Minas Gerais gira em torno de R$ 170 bilhões – “Esses bens serão listados nesta lei complementar, que envolvem recebíveis, créditos judiciais , imóveis, recursos creditícios previdenciários, créditos decorrentes da lei Kandir, capital social, lista de bens que podem ser entregues em forma de pagamento”.

Avaliado em quase R$ 15 bilhões em 1998, o valor, que estava sujeito a juros e correção monetária, começou a crescer consideravelmente, tendo passado por diversas tentativas de renegociação e prorrogação do pagamento, chegando ao valor atual que já foi classificado pelo governador Romeu Zema (Novo) como “inestimável”, opinião partilhada hoje pelo presidente do Senado.

“Todos sabemos que aumentou muito por dois fatores. Primeiro, pelos juros dessa dívida estadual, que é igual para todos (estados), mas também pelo fato de, há seis anos, nós, mineradores, não pagaram essa dívida devido a uma liminar do Supremo Tribunal Federal que fez com que a dívida passasse de pouco mais de R$ 100 bilhões para pouco mais de R$ 170 bilhões”, afirmou Pacheco, lembrando o valor que foi cobrado em 2018.

Para resolver isso, o governo federal concordou em não receber esses juros desde que os estados endividados demonstrem que estão investindo em melhorias na educação, infraestrutura e segurança pública. Este é o segundo ponto.

“A União concorda em não receber absolutamente nenhum juro sobre esta dívida. Garantindo a possibilidade de perdão de parte desses juros, dependendo dos bens entregues em pagamento; e se o Estado demonstrar que está investindo em educação, formação profissional, segurança pública, e infraestrutura, o Estado poderá, em vez de pagar os juros, investir no próprio Estado”, relatou o senador, que elogiou o gesto da União.

E, por fim, anunciou que será criado um fundo que visa receber um percentual da dívida dos entes federais endividados e que beneficiará todos os estados.

“O terceiro ponto é a criação de um fundo, que cubra todos os 26 estados e o Distrito Federal, a partir de 1% dos juros incidentes sobre o pagamento das dívidas de todos os estados endividados. (…) Será revertido para todos os estados, inclusive Minas Gerais. (…) Se se concretizar, e o governo concordar, será de fato o entendimento de que o governo federal não está permitindo que nenhum desses interesses chegue à União, mas sim aos Estados federados, ambos. endividados e os endividados, não endividados.”, afirmou.



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