Os recados do presidente do STJ para os novos e pa…

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Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) há 18 anos, Herman Benjamim Tomou posse no final de agosto como Presidente do Tribunal com um discurso que visava enfrentar as mazelas sociais históricas e a negligência do Estado brasileiro na proteção dos pobres e vulneráveis. Crítico contundente dos retrocessos legislativos aprovados pelo Congresso Nacional nos últimos anos, como aquele que fragilizou o combate à improbidade administrativa, o juiz é um dos poucos que também entra em confronto com colegas de toga que enfeitam diariamente as páginas dos jornais, vendo familiares enriquecem da noite para o dia ou se disfarçam de protagonistas de debates político-partidários.

Na primeira entrevista exclusiva que concedeu desde que assumiu o cargo, cujos principais trechos estão publicados no Páginas Amarelas da edição VEJA que chega às bancas e plataformas digitais neste fim de semana, Benjamin repete um mantra que afirma dizer a todos os jovens juízes que conhece. “Quem tem ambições de riqueza material ou sonha com um emprego glamoroso não deve ser juiz. Ele estará na profissão errada”.

Abaixo estão as diferentes mensagens de Herman Benjamin ao mundo político e aos seus próprios colegas, cujos nomes ele se recusa a nomear.

Ambiente: “O Judiciário hoje tem plena consciência da gravidade e urgência da questão ambiental. Temos que mudar a mentalidade de todos os juízes para entenderem que trabalhar com riscos é muito mais importante do que trabalhar com danos. Não podemos recuperar o desmatamento de uma floresta que é a mais biodiversa do mundo.”

Judiciário: “Ser juiz é antes de tudo reconhecer que nunca será rico. Qualquer pessoa que queira ser rica não deve candidatar-se a um cargo de juiz. E também, quem quer liberdade absoluta para fazer o que quiser não pode ser juiz. Quem gosta de estar todos os dias no rádio e na televisão não pode ser juiz. As demandas não são apenas para nós. Quem quer ser padre e adora fofoca não poderá revelar o que ouviu no confessionário. Os médicos não podem revelar informações privadas sobre seus pacientes.”

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Imparcialidade: “O Judiciário brasileiro é um dos mais preparados, capazes e independentes do mundo, mas temos que fazer um certo dever de casa para garantir que a população não nos veja como protagonistas de debates político-partidários, com opinião sobre tudo, porque que acaba por enfraquecer o sentimento de imparcialidade que é absolutamente essencial para a legitimidade de que necessitamos”.

Redes sociais: “É um tema delicado para o Judiciário e um conflito entre a liberdade de expressão e as exigências do cargo. É importante que o juiz compreenda que, com este imenso poder, temos responsabilidades que outras profissões não têm e devemos aceitar essas responsabilidades como parte do contrato que fizemos com o Estado e a sociedade. O facto de não sermos eleitos pela população é mais um argumento a favor do respeito destes limites.”

Impunidade e corrupção: “A corrupção identificada e não punida incentiva mais corrupção. Não é imaginar que vamos acabar com a corrupção, assim como não é objetivo do artigo 121 do Código Penal acabar com o homicídio. Ninguém vai argumentar que, uma vez que este artigo está tão quebrado, deveríamos revogá-lo porque é incompatível com a nossa prática. Os ataques aos assuntos públicos, desde a invasão de terras públicas, a apropriação aberta de terras públicas e as licitações fraudadas, são extremamente prejudiciais à organização do Estado de Direito. A luta contra a corrupção faz parte de um bom pacote.”



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