Gabriel Galípolo assumir o Banco Central com inflação fora do teto da meta. Ao herdá-lo desta forma, Galípolo herda também um mandato que já começa com um choque de juros dado à administração Roberto Campos Neto.
Na última reunião do Copom, leitores, o Banco Central aumentou os juros em um ponto percentual, e já prometeu mais dois aumentos, também de um ponto percentual, nas próximas duas reuniões.
A realidade é inflação elevada, taxas de juros em alta e dólar em alta, sendo contido com as maiores vendas de dólares em décadas pelo próprio Banco Central.
Ou seja, Gabriel Galípolo assume um terreno conflituoso na economia.
Além de todos esses problemas, o Galípolo precisa ter um bom relacionamento com o governo, mas não ser um governo. A autonomia de decisão do Banco Central deve ser mantida.
Lula e o PT criticaram Roberto Campos Neto e o BC durante os dois primeiros anos do quinto governo petista. O presidente já disse que Gabriel Galípolo terá autonomia, mas já não é o chefe do governo quem dá essa autonomia, mas sim a lei.
O novo chefe do BC precisa criar uma relação segura com o governo antes que o clima do mercado piore ainda mais, dada a dificuldade do governo em cortar gastos.
Outro desafio para Gabriel Galípolo é o fato de ser presidente do Banco Central por 4 anos. E o que isso significa? Dois neste mandato e dois de um governante que ninguém sabe quem será.
Se o eleito não for de esquerda, Galípolo terá um presidente que provavelmente será hostil a ele, assim como Lula foi a Roberto Campos Neto.
Serão, portanto, quatro anos de desafios.
Em 2025 não haverá eleição (ufa!), mas com muita dificuldade para fazer a inflação voltar à meta. Em 2026, será um ano eleitoral e o último ano do governo Lula, com a tendência natural de qualquer governo em seu último mandato de aumentar os gastos.
A questão é se os gastos serão aumentados de forma irresponsável, como foi no último ano do mandato de Bolsonaro, ou não.
Quando o governo gasta demasiado por qualquer motivo – as eleições são sempre assim – a política monetária tem de ser mais activa. Em outras palavras, taxas de juros mais altas. Como podemos levar a cabo este choque nas taxas de juro sem levar o país à recessão após dois anos de bom crescimento – 3,2% do PIB em 2023 e 3,5% em 2024?
Galípolo tem que aumentar os juros de forma a reduzir a inflação, mas não pode reduzir o crescimento a ponto de levar o país à recessão. Tudo isto para dizer que este não será um mandato trivial. O novo presidente terá desafios todos os anos…
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