Oposição a Zema na ALMG vai tentar derrubar o ‘teto de gastos’

Oposição a Zema na ALMG vai tentar derrubar o ‘teto de gastos’



A oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) protocolou, nesta quarta-feira (28/8), projeto de resolução para suspender o decreto que estabelecia teto de gastos para as despesas primárias da União. O grupo afirma que a medida deverá ser discutida pelo Legislativo mineiro por meio de um Projeto de Lei Complementar, seguindo a Constituição estadual.

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O teto de gastos é uma trava orçamentária que limita o crescimento das despesas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país. O mecanismo também é uma exigência do Regime de Recuperação Fiscal, previsto na Lei Complementar 159 de 2017, e que ontem o governo de Minas Gerais e a União chegaram a um acordo para homologação judicial.

Segundo a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), o acordo com o governo federal não dispensa o estado de aprovar o teto de gastos na ALMG. “Este decreto é altamente ilegal. O teto de gastos deverá ser definido em lei específica. A aprovação da adesão ao regime de recuperação fiscal não exime o governo estadual de tomar as medidas legislativas que o regime exige. Não pode ser por decreto”, disse ela.

O governo tentou tramitar o mecanismo na ALMG, mas o texto foi bloqueado no primeiro turno e precisou do apoio absoluto dos parlamentares, ou seja, 39 votos em 77 possíveis. O bloco de oposição argumenta que o Palácio Tiradentes não teria o necessário votos para aprovar a medida.

“O governo tenta resolver com um golpe de caneta porque não tem voto para aprovar na Assembleia Legislativa. Isso ficou muito claro quando o Projeto de Lei Complementar ao teto de gastos, que estava junto com o projeto de adesão ao RRF, não foi votado nem no primeiro turno. É sério, o teto vai impor restrições severas”, afirma Cerqueira.

As despesas primárias são despesas incorridas pelo governo para fornecer bens e serviços públicos, como saúde, educação, infraestrutura, além de despesas necessárias à manutenção da estrutura do Estado.

Para que o decreto do teto seja bloqueado, o Projeto de Resolução (PRE) apresentado pela oposição deverá ser aprovado por maioria simples. Neste caso, apenas é necessária a maioria dos parlamentares presentes no plenário para aprovação.

O Estado de Minas procurou o governo do estado para comentar as declarações da oposição. O espaço permanece aberto.



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