A consolidação das intenções de voto entre os eleitores de baixa renda é um dos fatores decisivos para o crescimento do Ricardo Nunes (MDB) em pesquisas divulgadas esta semana, segundo interlocutores da campanha do prefeito que busca a reeleição em São Paulo. Entre os dias 11 e 13 de setembro, os institutos AtlasIntel, Quaesto, DataFolha e Pesquisa Paraná apresentou quatro pesquisas eleitorais para as eleições de São Paulo — leia a matéria da edição de VEJA que está nas bancas.
Na quarta-feira, 11, a pesquisa AtlasIntel já mostrava Nunes obtendo mais votos entre os beneficiários do Bolsa Família. Os dados podem dar uma ideia de como os eleitores se comportam na periferia da cidade. Segundo a pesquisa, o prefeito tem 29,9% do apoio desse público, contra 22,4% Guilherme Boulos (PSOL) e 22,2% do Pablo Marçal (PRTB). A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.
No mesmo dia, a sondagem Quaest confirmou a tendência, ao analisar o eleitorado por nível de rendimento. Em relação à pesquisa divulgada pelo mesmo instituto no dia 28 de agosto, o atual prefeito cresceu nove pontos percentuais entre os eleitores que recebem até três salários mínimos e saltou de 16% para 25%. No eleitorado de baixa renda, Marçal oscilou positivamente, de 15% para 18%, e Boulos caiu no limite da margem de erro (três pontos percentuais) de 20% para 17%.
Na quinta, o Datafolha confirmou a liderança de Nunes entre os mais pobres. O emedebista é o preferido de 27% dos entrevistados que recebem até dois salários mínimos. Segundo o Datafolha, o desempenho de Boulos e Marçal entre os mais pobres difere da pesquisa Quaest. O deputado do PSOL tem 21% e está à frente de Marçal, que ficou com apenas 13%. A margem de erro do instituto nesse segmento é de cinco pontos percentuais.
A Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta-feira, 13, não analisa a renda, mas mostra a diferença entre os candidatos com base na escolaridade. Ricardo Nunes é quem tem melhor desempenho entre os que estudaram até o Ensino Fundamental (30,2%). Neste público, Boulos tem 22,8% e Marçal 14,2%. Para quem completou o ensino médio, o treinador está numericamente à frente, com 24,5%, seguido por Nunes (24%) e Boulos (21,6%). O deputado lidera entre os concluintes do Ensino Superior, com 29,5%. Depois, Marçal aparece com 23,1% e Nunes com 21,9%. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.
Para o diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, a disputa entre o eleitorado da classe popular será preponderante para determinar quem chegará ao segundo turno das eleições paulistas. “É a maioria da cidade, quem não cresce entre os mais pobres não passa para o segundo turno”, afirma. O crescimento de Ricardo Nunes nessa audiência está diretamente ligado às horas de televisão, afirmam os coordenadores de campanha do MDB. Com 65% do tempo de propaganda eleitoral gratuita, o prefeito consegue atingir o eleitor de baixa renda, mostrar as entregas da prefeitura e conquistar votos dos indecisos desse segmento.
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