O ministro de Lula e o bolsonarista fujão

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveirarebateu o deputado Bolsonaro Coronel Chrisóstomo (PL-RO) nesta terça-feira, 13, durante audiência na Comissão de Minas e Energia (CME) de Câmara dos Deputados.

Após Silveira apresentar as ações de seu departamento e do governo federal Para encontrar fontes de financiamento para o setor elétrico e reduzir os encargos pagos pelos consumidores, o ministro divulgou a frase amplamente replicada na imprensa de que “não será o pai da energia mais cara do mundo”.

Com isso, o deputado do PL sugeriu então que Silveira deixasse o cargo, levantando teorias de aumento de impostos para o Governo Lula. Após o discurso inflamado, o Coronel Chrisóstomo deixou o plenário da comissão, antes mesmo que o ministro pudesse responder às suas perguntas.

Silveira, em resposta, lamentou o papel desempenhado pelo deputado que, segundo o ministro, persiste na prática de fake news.

“Não pude deixar de expressar minha indignação e tristeza pela fala do Coronel Chrisóstomo. Ele já se cadastrou na rede social dele, saiu do plenário e não me deu oportunidade de rebater as injustiças que cometeu com o país, com o seu próprio Estado e com o presidente Lula”, afirmou Silveira.

O ministro destacou o “legado” deixado pelos dois primeiros mandatos de Lula no sistema elétrico nacional, inclusive no estado de deputado.

“Se hoje temos segurança energética no Brasil é porque o presidente Lulanos dois primeiros mandatos, enfrentou todos os interesses para construir Jirau e Santo Antônio, no estado de Rondônia. Sem Jirau e Santo Antônio, no estado de Rondônia, e Belo Monte, no estado do Pará, não teríamos segurança energética”, afirmou.

O ministro também rebateu afirmações sobre aumentos nas contas de energia, com destaque para a Medida Provisória 1.212/2024, que permitiu a securitização de R$ 7,8 bilhões em recursos devidos pela Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Segundo Silveira, os recursos serão usados ​​para quitar as chamadas “Conta Covid” e “Conta Escassez Hídrica”, contratadas com juros altíssimos durante o governo Bolsonaro.

“E só para mostrar algo que ele não mencionou. A energia em 2022 em Rondônia subiu 22% e, agora, no mês que vem terá redução de 10% graças ao pagamento da conta Covid que fizemos na semana passada e à securitização da Petrobras, economizando R$ 500 milhões em juros que o governo o a anterior deixou a cargo da população pagar”, finalizou.