O incômodo da PF com a demora no envio de casos de…

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As últimas semanas foram repletas de apreensão nos tribunais superiores de Brasília. Desde que VEJA revelou que o Polícia Federal avançava em investigações que apontam a existência de um esquema de venda de decisões judiciais envolvendo funcionários de quatro repartições do Superior Tribunal de Justiça (STJ)o Supremo Tribunal Federal (STF) Acompanha o case com lupa. Seja porque cabe ao Tribunal julgar eventuais casos que envolvam juízes do STJ no futuro, seja porque a aura de suspeição contra altos dirigentes do Judiciário afeta invariavelmente a imagem do Poder Judiciário como um todo, o presidente do tribunal Luís Roberto Barroso adotou silêncio absoluto.

Também se fecharam o ministro Cristiano Zanin, a quem foram distribuídas as investigações do caso, e o procurador-geral da República Paulo Gonet, que analisará minuciosamente possíveis responsabilidades. Na sexta-feira, 18, ficou conhecido o motivo de tal reserva: após uma briga silenciosa nos bastidores, o STF recebeu o acervo completo do celular do advogado Roberto Zampieri, um emaranhado de provas, documentos e áudios que mostram como uma gangue de lobistas e funcionários do STJ trabalharam na compra e venda de sentenças no segundo Tribunal mais importante do país.

Por menção a personagens com foro no STF, os diálogos deveriam ter sido enviados imediatamente ao Supremo, mas por motivos ainda desconhecidos, foram colocados sob a guarda de um juiz que atrasou o envio do material ao tribunal por quase duas semanas . A demora gerou protestos na Polícia Federal e levou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, a reclamar diretamente do juiz a ministros do Supremo Tribunal Federal e do STJ. Um documento exigindo a retirada dos dados estava prestes a ser enviado a Barroso quando a Justiça Federal que guardou a documentação finalmente encaminhou o caso para a mais alta instância do país.

Interlocutores do Supremo criticaram a recalcitrância do juiz de primeira instância e consideraram a hipótese de que o atraso indicava um interesse em que a investigação não fosse levada adiante e, no cenário mais desastroso, abrisse caminho para a eventual destruição de provas. Armazenado em HD em uma Justiça Federal de Brasília, o acervo alvo da disputa reúne cerca de quatro anos de diálogos entre o advogado Roberto Zampieri, assassinado em circunstâncias pouco claras no final do ano passado, e o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, apontado como responsável por entrar em contato com funcionários do STJ, negociar o preço das decisões judiciais e dar ordens que atendessem aos interesses da quadrilha.

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O material contido no celular de Zampieri agora será adicionado a todas as investigações criminais em andamento no STJ envolvendo os juízes e o lobista Andreson. A reunião de investigação foi solicitada pelo procurador-geral da República Paulo Gonet.



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