O ‘dano colateral’ do esquema de venda de sentença…

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Desde VEJA revelou em outubro que a Polícia Federal investigava um esquema de venda de decisões judiciais em pelo menos quatro gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ)ministros cujos assessores são investigados por venda de sentenças vivenciaram situações em que sua imparcialidade foi questionada em diversos casos – mesmo sem qualquer relação com os processos sob suspeita. A denúncia foi feita pela ministra Nancy Andrighi, que abrigava em seu gabinete um servidor afastado de suas funções sob acusação de participação nesse comércio de decisões judiciais.

“Qual é a consequência destes factos? Estão argumentando minha suspeita em processos que nada têm a ver com os que estão sendo pesquisados ​​pelo PAD. [Estão] Argumentando a minha suspeita, reunindo milhares de fotografias, é impressionante. Você fica arrasado lendo isso aí”, relatou o ministro na última sessão de julgamento da Segunda Seção do STJ. Os PAD a que Andrighi se refere são os processos administrativos disciplinares instaurados contra servidores que supostamente participaram do esquema de compra e venda de penas.

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, foram afastados o chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti, um servidor que ocupava a mesma função no gabinete de Og Fernandes e um terceiro funcionário que estava lotado em vários cargos. de suas posições. incluindo o de Nancy Andrighi. O primeiro é um nome atual nos arquivos de conversas entre o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves e o advogado Roberto Zampieri. Foi no acervo de celulares de Zampieri que os investigadores descobriram o esquema de venda de decisões judiciais no STJ, que existia há pelo menos quatro anos.

“Já tenho cerca de seis [arguições de suspeição]. — Você será suspeito? Eu não tenho motivo. O processo não tem vínculo com o PAD e demiti o funcionário quando vi o processo”, disse Nancy Andrighi. “Ele não podia entrar no meu escritório para levar coisas pessoais, eu não deixei mais. Cortei imediatamente o acesso aos computadores, mas veja o desgaste de receber uma petição, é devastador”, acrescentou.

Em episódios específicos, até familiares de um dos juízes decidiram pedir esclarecimentos. Trata-se do ministro Marco Buzzi, também citado nas conversas entre Andreson e Zampieri. No dia 23 de fevereiro de 2021, por exemplo, Andreson escreve ao advogado com quem trabalhou no esquema na Justiça: “Estou aqui com um amigo do Buzzi”. Ele então envia uma foto de um suposto assessor ao juiz sentado em uma mesa com ele em um escritório. Algum tempo depois, no dia 12 de maio, Andreson escreve sobre supostas negociações com a magistratura: “Esse assunto aqui. Eu inverti tudo, olha lá. Cara, paguei um preço justo.”

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Na Segunda Seção, Buzzi falou sobre as investigações policiais. “Tenho uma carreira de 42 anos. Tenho um treinamento muito rigoroso. Quarenta e dois anos de carreira a serem atacados. Até minha família no sul começou a me ligar. A esta altura do campeonato, da vida, da idade, da experiência, já não queremos dar tanta atenção a estes comentários maliciosos. Tenho minha consciência e toda a minha vida atrás de mim”, disse ele.

Isabel Gallotti também mencionou o esquema de venda de penas. “É lamentável a situação que vivemos com estas fugas, que estão mesmo a minar o prestígio e a segurança do tribunal e a causar um enorme sofrimento”, resumiu. Em entrevista anterior a VEJA, Og Fernandes defendeu investigação rigorosa do caso.



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