Nunes faz Marçal aparecer mais do que Tabata, Datena e até Boulos na TV

Nunes faz Marçal aparecer mais do que Tabata, Datena e até Boulos na TV



FOLHAPRESS – Sem direito a tempo na propaganda eleitoral, Pablo Marçal (PRTB) não desapareceu do rádio e da televisão no espaço destinado aos candidatos a prefeito de São Paulo.

Citado extensivamente em peças de campanha Ricardo Nunes (MDB)ele teve mais exposição na TV do que Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) no somatório das duas primeiras semanas de campanha. Em alguns dias, até mais do que Guilherme Boulos (PSOL).

Marçal acumulou pelo menos duas horas de exposição em propaganda eleitoral em cada uma das cinco emissoras de televisão aberta que exibem horários e inserções eleitorais. A maior parte das citações foi feita por Nunes, mas os demais adversários também mostraram o influenciador.

Os dados foram compilados pela empresa Tunad, que analisa propagandas em veículos de mídia, e abrangem o período de 30 de agosto a 14 de setembro. A pesquisa leva em consideração o tempo em que os políticos foram mencionados ou tiveram suas imagens exibidas em vídeo ou foto no horário eleitoral e as inserções ao longo do programa, afirma Ricardo Monteiro, diretor de operações da Tunad.

No início do período eleitoral, os quatro candidatos com tempo de televisão tentaram ignorar Marçal. A estratégia foi tirar os holofotes do influenciador, que tem grande audiência nas redes sociais e ganhou visibilidade nos debates ao provocar adversários.

O plano durou quatro dias, de 30 de agosto, início do horário eleitoral, até 3 de setembro. Depois disso, o candidato do PRTB, que parecia tecnicamente empatado com o prefeito e com Boulos nas pesquisas de intenção de voto, ganhou destaque na propaganda de Nunes.

Ele passou a publicar peças citando acusações judiciais contra o influenciador. A mais repetida foi a que utilizou um delegado da Polícia Civil de São Paulo para explicar o caso em que Marçal foi condenado por furto. Segundo investigação da Polícia Federal, em 2005 ele fazia parte de uma quadrilha de fraudadores de internet banking.

No dia 10 de setembro, quando o anúncio começou a ser veiculado, Marçal tinha mais de 15 minutos de exposição em cada um dos cinco canais abertos. Ele ficou atrás apenas do próprio Nunes, com 36 minutos, mas à frente de Boulos, com pouco mais de 7 minutos.

A exposição negativa na propaganda eleitoral coincidiu com o aumento da rejeição a Marçal, captado na pesquisa Datafolha. Na pesquisa mais recente, divulgada nesta quinta-feira (19), 47% dos entrevistados disseram que não votariam no autoproclamado ex-técnico.

A estratégia de usar o espaço para atacar rivais pode ser eficiente, mas traz riscos, segundo Emerson Cervi, doutor em ciências políticas, que estuda tempos eleitorais no Brasil. “Pode gerar um efeito bumerangue. A propaganda negativa também tende a aumentar a rejeição de quem ataca”, afirma.

Uma forma de diluir esse efeito é desconectar o ataque da propaganda oficial, que apresenta o candidato e suas propostas. Para isso, os políticos utilizam inserções ao longo da programação, com o mínimo de indicação possível de quem se trata a propaganda. A legislação eleitoral exige que todas as peças tenham a identificação do autor, mas isso acaba sendo feito em letras pequenas e com exposição mínima.

A estratégia foi utilizada na TV e no rádio pelo emedebista, que expõe acusações contra o rival nas inserções e usa o bloco temporal eleitoral para transmitir a imagem de diretor. Assim, Nunes conseguiu diminuir a vantagem do influenciador na parcela do eleitorado que se autodenomina bolsonarista.

Os membros da sua campanha acreditam que o núcleo duro dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, os mais radicais, dificilmente será convencido a não votar em Marçal.

O candidato do MDB tem mais de 60% do tempo destinado aos candidatos. Isso lhe garante 40 minutos diários de publicidade no rádio e na televisão, seguido por Boulos, que tem pouco mais de 14 minutos.

A concentração nunca antes alcançada por um concorrente à Prefeitura de São Paulo foi garantida graças a uma coligação de 12 partidos e a uma mudança na legislação eleitoral.

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Pelas novas regras, siglas que não atendem à chamada cláusula de barreira ficam sem espaço na televisão. É o caso do PRTB de Marçal, que não tem nenhum deputado federal eleito.

Só têm direito ao tempo eleitoral os partidos com 12 deputados federais ou que tenham alcançado 2% dos votos válidos em pelo menos nove estados no pleito de 2022.



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