SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Depois primeira pesquisa Datafolha do segundo turno em São Paulo Mostrando Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e Guilherme Boulos (PSOL) com 33%, a campanha do segundo colocado minimizou a distância para o primeiro e buscou eliminar o pessimismo, enquanto o candidato à reeleição destacou a migração para si dos votos de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no domingo (6/10).
Em Brasília para encontro e gravação com o presidente Lula (PT), seu aliado, Boulos só comentou a pesquisa na noite desta quinta-feira (10/10), mas sua campanha divulgou nota na qual aponta um “cenário aberto” e evita comentar aspectos negativos, como a rejeição de 58% dos eleitores, ante 37% do rival.
A candidatura do PSOL destacou os 31% dos eleitores de Nunes que, segundo o Datafolha, votam no Emedebista por considerá-lo o candidato ideal, índice que no caso de Boulos é de 56%. Isso demonstra, segundo o comunicado, “uma intenção de voto fracamente consolidada para o atual prefeito”.
A avaliação também foi feita em sigilo por integrantes da campanha, que consideram frágil a votação para prefeito. Outros dados citados foram da pesquisa espontânea (quando o entrevistador não cita nomes dos candidatos), com a parcela de 12% de indecisos e a distância de 12 pontos percentuais de Boulos (29%) a Nunes (41%), menor que no estimulado (22 pontos).
O candidato do PSOL também tenta herdar parte dos votos de Marçal, sob a justificativa de que nem todos os votos do influenciador tinham perfil ideológico e que parte deles poderia ser conquistada pelo deputado, que incorporou temas da campanha do rival, como incentivando o empreendedorismo. e propostas para trabalhadores de aplicativos.
A ordem é manter uma combinação de serenidade e mobilização, para evitar que um clima de derrota contamine a militância. O argumento é que a pesquisa mostra um quadro que não é imutável, com a expectativa de que uma campanha intensificada nas ruas e online consiga reverter a diferença.
A mensagem já havia sido apresentada aos apoiadores na véspera, em reunião denominada “Plenária Arrancada da Vitória”. O pedido é que continuem engajados e trabalhem para “virar votos”, principalmente entre os eleitores que votaram em Lula em 2022 e agora estão com Nunes.
Os aliados de Boulos já admitiram que começariam o segundo turno atrás, como indicavam pesquisas anteriores, mas esperam mudar a situação nas próximas duas semanas. É preciso, nas palavras de um dos interlocutores do deputado, manter a calma e confiar na estratégia. Uma das apostas é que os votos de Marçal, que atualmente migram em sua maioria (84%) para Nunes, possam ser dispersos, já que esse público também votou pela mudança na máquina municipal.
Na tentativa de aumentar o número de eleitores que respondem que não votarão de jeito nenhum em Nunes, a campanha do PSOL quer reforçar o fato de o emedebista ser apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e enfatizar episódios como o boletim de violência cometida pela primeira-dama em 2011, além de denúncias envolvendo contratos de gestão e relação de Nunes com o centrão.
Nunes comemorou publicamente os resultados da pesquisa, durante um passeio na Parada de Taipas (Zona Norte), na tarde de quinta-feira. Nos bastidores, sua equipe é cautelosa com os números e diz que é preciso ser humilde. Nas pesquisas internas, segundo relatos, a vantagem foi inicialmente menos ampla.
O prefeito disse que estava feliz. “Tenho que agradecer à população pela confiança, pela percepção do que representa a nossa candidatura e o outro adversário. trabalho”, declarou.
Nunes disse ainda que uma cidade de 12 milhões de habitantes exige experiência e que, do lado de Boulos, há “experiência zero”.
O autarca afirmou que é uma “boa notícia” que 8 em cada 10 eleitores de Marçal o escolham na segunda volta e lembrou que tem apoiado as propostas do influenciador relacionadas com o empreendedorismo. Disse ainda que o candidato do PRTB foi contra Boulos – apesar disso, o influenciador agora afirma acreditar que o candidato do PSOL será o vencedor.
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“Ele [Marçal] Falou-se muito que ele seria candidato para lutar contra Boulos. É natural até que ele chegue à nossa candidatura”, continuou o candidato à reeleição, falando em “perseguir” os apoiantes do influenciador que ainda não estão com ele, “para poder trazer todos”.
Nunes também comentou sua declaração, feita em entrevista à TV Record anteriormente, de que aceitaria uma nomeação técnica de Bolsonaro para sua secretaria, como a do ex-ministro Paulo Guedes (Economia).
“Se ele indicar alguém técnico, que seja bom para o governo, não tenho problema em aceitar. Por exemplo, não sei, Paulo Guedes. […] Não estou fechado para receber sugestões. Mas a decisão da secretaria será minha”, afirmou.
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