Novo Plano Nacional de Educação terá novos padrões de qualidade de infraestrutura, ensino e formação – Notícias

Novo Plano Nacional de Educação terá novos padrões de qualidade de infraestrutura, ensino e formação – Notícias


26/06/2024 – 14h35

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Frente Parlamentar Mista de Educação discutiu PNE

O novo Plano Nacional de Educação (PNE), com metas para a educação brasileira para um período de dez anos, terá 18 objetivos e 58 indicadores, com ênfase na qualidade nas áreas de infraestrutura, recursos humanos na primeira infância e educação profissional, ensino ensino superior e formação de professores.

As linhas gerais do novo PNE, que será enviado pelo governo federal à Câmara dos Deputados, foram apresentadas na Câmara pelo secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Grisa, nesta quarta-feira (26).

“Uma segunda ênfase na inovação é a dimensão da aprendizagem com equidade. Teremos novas metas para a alfabetização no segundo ano do ensino fundamental, novas metas de aprendizagem para o ensino fundamental e médio e metas específicas para redução da desigualdade racial, de gênero, regional e urbana e rural”, listou ainda o secretário.

O texto também terá metas específicas para a educação indígena, rural e quilombola, modalidades que exigem perspectiva pedagógica e financiamento diferenciados. “Construir a educação indígena e quilombola não custa o mesmo que garantir a educação urbana no Brasil”, observou Grisa.

Haverá também metas ligadas à cidadania digital, educação ambiental e direitos humanos, entre outros temas. Outra proposta é aumentar de 50% para 60% a cobertura de crianças de zero a três anos nas creches brasileiras.

Amplo debate
Gregório Grisa apresentou a informação em seminário da Frente Parlamentar Mista pela Educação para discutir o PNE que vigorou de 2014 a 2024, com término nesta terça-feira (25). O antigo plano será agora substituído pelo novo projeto do PNE que será discutido pelos parlamentares.

A solicitação do secretário do MEC é que o debate seja amplo, com a participação da sociedade e das diferentes regiões do país, já que não se trata de um plano de governo, mas de um projeto de Estado decenal.

Na avaliação do coordenador do PNE da Frente Educação, deputado licenciado Pedro Uczai (PT-SC), o PNE que perde a validade aponta como deveria ser o novo plano.

“O PNE é o nosso catecismo, é o horizonte, é uma potência. O poder ainda não é o ato. Torna-se um ato à medida que o construímos nos próximos dez anos. Que país queremos, para que a sociedade brasileira possa dizer que tem que financiar o novo PNE na altura e percentual que o Brasil necessita nos seus desafios”, declarou o parlamentar.

Na avaliação de Uczai, deveria haver o limite de um ano para que o novo projeto do PNE fosse analisado e votado por deputados e senadores e virasse lei.

A sugestão da senadora professora Dorinha Seabra (União-TO) é que Câmara e Senado trabalhem juntos na análise, para que os senadores possam então aprovar o texto que sai da Câmara sem alterações.

“Quando tratamos de educação, não há vencedor ou vencedor. Temos a vitória da educação. Temos escolas em aldeias indígenas, em quilombos. A derrota não é garantir uma educação pública de qualidade para todos”, afirmou a professora Dorinha.

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Deputado Rafael Brito é coordenador da Frente Parlamentar de Educação

O coordenador da Frente Parlamentar de Educação, deputado Rafael Brito (MDB-AL), defendeu a necessidade de um debate despolitizado em uma comissão especial a ser criada, priorizando a razão.

“Às vezes me sinto aqui inserido num turbilhão de desvios do propósito do Congresso, da Comissão de Educação, em que estamos discutindo em 85% dos casos o que não é importante para o Brasil. Discutimos banheiros unissex, sendo que mais de 3 mil escolas nem sequer têm banheiro”, disse Brito.

PNE 2014-2024
Em relação ao PNE 2014-2024, Gregório Grisa reconheceu o cumprimento parcial de apenas 4 das 20 metas estabelecidas e apontou, para isso, um grave cenário de subfinanciamento da educação e também a pandemia de covid-19, que prejudicou os resultados.

O coordenador do Fórum Nacional de Educação, Heleno Araújo, lamentou que ainda existam 68 milhões de brasileiros no país que não concluíram o ensino básico. Para ele, a educação deve ser reconhecida como uma prática social histórica, constitutiva e constituinte das relações sociais e vinculada às novas exigências e demandas do mundo do trabalho e da produção e ao enfrentamento das questões sociais e ambientais, da desigualdade, da pobreza e do racismo.

Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Rachel Librelon



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