Nova lei do TJMG cria programa de residência para bacharéis em direito

Nova lei do TJMG cria programa de residência para bacharéis em direito



Foi sancionada uma nova lei que permite a participação de bacharéis em Direito no Programa de Residência Legal (PRJ) em Minas Gerais. De autoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a lei permite que a instituição estabeleça o programa de formação continuada para quem concluiu o curso há, no máximo, cinco anos. Além disso, também pode oferecer estágios para alunos de pós-graduação, ambos com bolsa mensal ainda a ser definida.

A Lei Complementar (LC) sancionada recebeu o número 177/2024 e adiciona artigo ao LC no. 59/2001que estabelece a organização e divisão judiciária de Minas.

Os bacharéis interessados ​​em participar do Programa de Residência Legal não poderão exercer atividades finalistas do Poder Judiciário, nem exercer atividades privadas como magistrados ou exercer a advocacia, tendo dedicação jurídica exclusiva à residência. No total, o período máximo de estágio será de 30 horas semanais, com duração de até três anos.

O Programa de Residência Jurídica, porém, divide opiniões entre as pessoas que ingressam no mercado de trabalho jurídico. Para Adrielle Vieira, formada em Direito em 2023, o programa é importante considerando as diferentes rotinas dos alunos. “Infelizmente, muitos estudantes não têm oportunidade de fazer estágio, seja pelos estudos, que muitas vezes ocupam boa parte do dia (dependendo do turno), seja porque já estão inseridos no mercado de trabalho em outro jeito e não tenho tempo”, considera Adrielle.

Ela conta que, durante a graduação, teve a oportunidade de estagiar em órgãos públicos, o que a ajudou na vida profissional: “Hoje, temos um mercado saturado de bacharéis em direito e advogados, com uma demanda cada vez maior no Judiciário. ”

O advogado João Victor Paiva, formado em 2022, também acredita que o programa de residência pode beneficiar os interessados ​​ao dotar o recém-formado de uma estrutura no mercado da Justiça, “tanto dentro dos tribunais e demais casas de Justiça, quanto no direito”.

Para ele, atualmente existem apenas dois caminhos para um graduado em Direito ingressar no mercado de trabalho, que são difíceis. “A primeira opção seria passar na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para ter capacidade de exercer a advocacia em um mercado inflacionado e com muitos profissionais. A segunda seria o concurso público, que exige anos de preparação e estudo até a aprovação. e durante esse tempo não há como se sustentar de forma digna”, afirma João Victor. Nesse sentido, Paiva acredita que as vantagens do PRJ valem a pena mesmo que a residência não gere emprego ou qualquer tipo de vínculo com a administração pública.

Para Bianca Ciriaco, que se forma no final deste ano, o programa de residência jurídica não é tão necessário. Ela acredita que, como os alunos cursam a disciplina de Sistema Auxiliar Jurídico (SAJ) na graduação, o aprendizado na residência não é exclusivo. “A maioria dos estudantes de Direito que conheço também faz estágio desde o início do curso, então a gente acaba fazendo muita coisa”, diz.

Para participar do programa, o interessado deverá participar do processo seletivo mediante publicação de edital com ampla divulgação. Nesse processo, o recém-formado realizará provas objetivas e discursivas, de caráter classificatório de oportunidades.



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