FOLHAPRESS – O candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou nesta quarta-feira (28/8) que realizou ações que, segundo ele, são idiotas para chamar a atenção nos debates e nas redes sociais por causa da “mentalidade” do povo.
“No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. um desfile que me divirto”, disse em entrevista ao podcast Flow.
O candidato já havia dito em audiência realizada pelo RecordTV em 23 de agosto que escolheu esta abordagem para atrair eleitores. “Quero pedir desculpas, porque para chegar onde estou hoje nas pesquisas tive que chamar a atenção de uma forma que não agradou”, disse ela.
Marçal afirmou ainda que no debate realizado pela revista Olharno dia 19 de agosto, optou por uma postura menos agressiva, mas isso não rendeu bons números nas redes sociais.
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“No debate sobre Olhar Uma pessoa veio até mim com um nível baixo. Eu disse ‘não vou cair nesse jogo’. Engraçado, não fez nenhum corte, não fez nada.”
A estratégia de Marçal nos debates e postagens nas redes sociais tem sido confrontar e acusar os adversários. Nesta quarta-feira, a Folha revelou que o candidato utiliza um processo envolvendo um homônimo, ou seja, uma pessoa com mesmo nome, para acusar Guilherme Boulos (PSOL) de uso de drogas.
Guilherme Badauil Boulos, alvo do processo, é candidato a vereador em São Paulo pelo Solidariedade e apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Marçal também falou sobre a decisão da Justiça Eleitoral de tirar do ar suas contas nas redes sociais devido aos desafios de corte de vídeos promovidos pelo influenciador. “Eu entendo o Judiciário, respeito a decisão, entendo até que o Judiciário precisa ser atualizado nas redes sociais”, disse.
Os cortes são trechos de entrevistas, audiências, participações em debates e outros vídeos que depois são postados separadamente em perfis criados para esse fim. Promove competições de corte de vídeos com remuneração aos seguidores.
Em agenda de campanha no Jaguaré, zona oeste de São Paulo, no domingo (25/8), a equipe do candidato pediu aos apoiadores que contornassem o que chamaram de “censura”.
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