Não há bala de prata para resolver queda na aprovação de Lula, diz Padilha

Não há bala de prata para resolver queda na aprovação de Lula, diz Padilha



BRASILIA, DF (FolHapress) – O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) diz que não há truque ou bala de prata para resolver os problemas que levaram à queda na aprovação de Lula (PT) em pesquisa.

Segundo ele, o próprio presidente já acusou suas soluções de equipe para tópicos como a inflação no preço dos alimentos.

“Aqueles que pensam em truques, que pensam em Bullet Silver, geralmente aumentam um resultado negativo. Esta não é a primeira vez que governamos o país”, disse ele na terça -feira (28) ao relatório.

A pesquisa da Queste mostrou que a avaliação negativa do governo excedeu o positivo pela primeira vez no período atual.

Padilha afirma esperar a continuação de uma “parceria” com o Congresso Nacional, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e apresentou a reforma do imposto de renda como uma das prioridades do ano.

Folha – Quais são as prioridades do governo no Congresso em 2025 e quando a reforma do imposto de renda será encaminhada?

Alexandre Padilha – A programação completa que apresentaremos na segunda semana de fevereiro. Mas tem alguns eixos que considero prioridade: uma agenda econômica para um justo Brasil; Incentivar o empreendedorismo e o investimento em nosso país; reforça a educação no centro do projeto de desenvolvimento; Agenda ambiental; Um eixo que diálogos, por exemplo, com entidades federativas, como o PEC de segurança; e um eixo de enfrentar crimes no ambiente digital.

A reforma do imposto de renda é um dos grandes debates que teremos ao longo do ano. O texto ainda é do Ministério das Finanças, que está fechando tecnicamente. O prazo deve ser aprovado este ano, para que possa valer a pena no próximo ano.

F – Quaest Research retirou a aprovação do governo, especialmente na base do presidente. Como você pretende reverter esse cenário?

AP – A pesquisa traz um tema que o próprio presidente já estava apontando para o governo. Isso seguirá de perto, como o tema do impacto da inflação alimentar na vida das pessoas. Se há alguém que é mais grave do que qualquer pesquisa ao seu governo é o próprio presidente. E essa postura me dá a garantia e a confiança de que o governo enfrentará esses tópicos que foram apontados [pelas pesquisas].

F – mas como? Inflação, por exemplo?

AP – com as medições? Não há truque. Aqueles que pensam em truques sobre isso, aqueles que pensam em Silver Bullet geralmente colhem um resultado negativo. Esta não é a primeira vez que governamos o país. Esta não é a primeira vez que vimos situações de crescimento, por exemplo, o preço de certos alimentos.

Portanto, temos experiência suficiente para manter a economia correta, reafirmando as medidas que criam um ambiente econômico positivo. Além disso, o governo tem um conjunto de medidas desde o primeiro dia do governo, ao estimular a produção, a recuperação regulatória do inventário, que contribuem para aumentar a segurança alimentar e reduzir qualquer impacto nela. E o fundamental, na liderança do ministro [Fernando] Haddad está levando o ambiente econômico à equalização da situação da taxa de câmbio, a serenidade, dissipar qualquer oscilação que tivesse no final do ano e que, sem dúvida, afeta hoje a comida.

F – Alguns partidos da base não entregaram todos os votos ao governo, mas vão com ministérios. Por que?

AP – Há uma fragmentação dessas partes. [Mas] O voto deles foi decisivo para as agendas prioritárias do governo. Não teríamos aprovado a reforma tributária, a estrutura fiscal e o aumento do salário mínimo sem a importante colaboração desses ministros, esses partidos. E quero reafirmar que eles estão em primeiro lugar com a defesa do presidente Lula. E a defesa, incluindo a reeleição.

F – Qual é a visão do Sr. Sobre a eventual entrada do prefeito, Arthur Lira (PP-AL), no governo?

AP – Estamos terminando este Legislativo, com toda a parceria feita, reconhecendo as diferenças, todo o esforço de negociação para aprovar todas as medidas que aprovamos. E tanto a lira quanto o presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sendo citado para vir ao governo é um sintoma de retomar as relações funcionais. Os dois têm credenciais políticas para assumir outros papéis da República, incluindo o governo.

F – o nome do sr. Também é citado em conversas sobre reforma ministerial, às vezes em saúde e às vezes em defesa.

AP – eu sei disso [a SRI] É uma missão difícil, muitas pessoas pensam que é o espinho do governo. Fico feliz em ter contribuído para nós, nesses dois anos, para ser o governo que teve a maior taxa de aprovação na história das próprias iniciativas do governo desde a redemocratização. Continuarei a contribuir com o presidente Lula, onde ele acha que tenho que contribuir. Essa coisa não tem interesse próprio. Não cabe ao jogador dizer sim ou não ao treinador.

F – Câmara e Senado escolhem no sábado (1º) seus novos presidentes. O que esperar dos novos comandantes? O governo espera um começo mais fácil com os escolhidos, após problemas iniciais com a lira?

AP – quero lembrar que votei na lira e no líder do governo [no Senado] votou em Pacheco. Portanto, eles também foram eleitos com votos de parlamentares e ministros do governo. Acho que teremos um bom ambiente de relações institucionais. Não é para ver individualmente com aqueles que estão na presidência da Câmara ou do Senado.

F – Estar com Lula ou seu candidato em 2026 é uma condição para aumentar o espaço para as partes do centro?

AP – Esperamos algum ministro? Sejam eles que estão hoje no governo ou naqueles que eventualmente vêm por esses dois anos? Tenha um papel de defesa do governo, Presidente Lula e isso pode contribuir para as partes das quais ele faz parte dos defensores do governo.

F – O presidente Lula é indispensável para poder derrotar os bolsos?

AP – Tenho certeza de que o presidente Lula chegará em 2026 com saúde e apetite para melhor defender esse governo, e a melhor maneira de defender o governo é ser candidato à reeleição. Ele é o melhor para fazer isso.

F – Existe preocupação com a saúde dele?

AP – Este é um debate que nem existe entre nós. Há mais pessoas da oposição falando sobre isso do que no governo. Eu ouço tentativas de aposentar o presidente desde 1982, certo? E ele sempre superou todas as suas tentativas e especulações e superará isso novamente.

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Quem é Alexandre Padilhe

Ele é ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Nascido em São Paulo, ele é infectologista e professor universitário. Ocupou o mesmo cargo que o ministro do segundo governo de Lula. Em 2011, ele assumiu a administração do Ministério da Saúde na Dilma Rousseff (PT) e implementou o programa Mais Médicos. Ele liderou o Secretariado Municipal de Saúde de São Paulo de 2015 a 2016, no governo Fernando Haddad (PT). Em 2018, ele foi eleito deputado federal por São Paulo, reeleito em 2022.



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