Na reta final, Fuad Noman aposta na experiência de gestão

Na reta final, Fuad Noman aposta na experiência de gestão



Experiência e gestão: A receita de Fuad Noman (PSD) para a reeleição em Belo Horizonte. Sem criticar o rival, a campanha do atual prefeito quer focar no futuro, projetando os possíveis próximos quatro anos à frente da Prefeitura. A ideia é dizer que Fuadele não tem padrinhos políticos, além dele mesmo. Sob a coordenação do experiente marqueteiro Paulo Vasconcellos, a estratégia é clara: fortalecer a imagem e deixar Bruno Engler (PL) fora dos confrontos diretos.

O marqueteiro conversou com o Estado de Minas e negou que o confronto do segundo turno seja sobre experiência x juventude. Vasconcellos, que tem campanhas com Aécio Neves (PSDB), Cláudio Castro (PL), Marília Campos e outros nomes no currículo, vê a gestão de Fuad como peça fundamental para o segundo turno.

“Eu não vejo dessa forma. Não há nenhum trecho da campanha que critique a juventude de Bruno. Pelo contrário, o que percebo na campanha de Fuad é uma valorização da experiência e trajetória de cada pessoa. O que está em jogo nesta campanha não é o passado, mas sim o futuro”, afirmou. Fuad chegou ao segundo turno sem padrinho. Ele não tem Bolsonaro, não tem Kalil, não tem Lula, não tem Pacheco. Ele não depende de ninguém, exceto de seu próprio trabalho. Garanto que, em todos os comerciais e programas, não utilizamos ninguém ou nenhuma figura que não seja a dele.”

Questionado sobre o apoio progressista na reta final, Paulo Vasconcellos afirmou que viu isso “com naturalidade”. Além da campanha do voto útil, que destinou votos ao prefeito na tentativa de tirar Mauro Tramonte (Republicanos) do segundo turno, os candidatos Rogério Correia (PT) e Duda Salabert (PDT), derrotados no primeiro turno, também saíram seu apoio a Fuad.

“Isso vem acontecendo desde 1982, aliás, quando ocorreu a redemocratização. No primeiro turno, cada um defende seu espaço, suas ideias e causas. No segundo turno, quem não ganhou escolhe, na sua opinião, o que é melhor para a cidade. Esta narrativa “é isto ou aquilo” é um fenómeno da democracia. O que não pode existir, do meu ponto de vista, é a neutralidade. Se estivermos dispostos a participar num processo democrático, devemos estar preparados para ganhar ou perder, e isso implica uma obrigação cívica de escolher um lado”, disse ele.

Segundo Vasconcellos, a questão ideológica também não ditará os rumos da reta final em busca de votos. A uma semana da eleição, a ideia é mostrar a história política do prefeito, que além de gestor público, também foi agraciado com diversos prêmios. “É lógico que, ao discutir o que é melhor para a cidade, eu tenha a obrigação de mostrar que Fuad é reconhecido nacionalmente como um dos melhores gestores do Brasil, queira eu ou não. Belo Horizonte é uma cidade modelo da ONU.”

Questionado sobre seu vice-presidente, Álvaro Damião (União Brasil), que virou alvo de vídeos nas redes sociais chamando-o de inexperiente, o marqueteiro disse que se trata de uma “estratégia de bolha” que não entrou no seu “radar”. “Há uma tentativa, a dez dias da eleição, por parte de quem percebe dificuldades nas urnas, de encontrar uma forma de desconstruir o adversário. As críticas ao vice-presidente não são o foco desta campanha. Não vejo isso como um ponto forte da campanha. A força eleitoral é do candidato.”

Confronto é deixar de lado

Ainda segundo o marqueteiro, o confronto direto entre Fuad e Engler Não é do interesse da campanha. Por isso, ele acredita que os eleitores devem focar nas propostas. “Insisto que muito poucas pessoas assistiram à campanha, principalmente em horário eleitoral. Tenho certeza de que quem assistiu não viu Fuad criticar ninguém em nenhum momento. O que ele mostrou foi o trabalho dele”, disse.

“Na segunda rodada você tem um processo de comparação, e essa comparação só é válida e respeitada se for sustentada e verdadeira. Essa é a melhor forma de enfrentar o que já começou e vai aumentar: as notícias falsas. Se sua campanha for baseada na verdade, você protege seus eleitores de notícias falsas.”

A fala do marqueteiro chamou a atenção da reportagem, já que o período eleitoral foi o foco da campanha de Fuad no primeiro turno. Questionado sobre os motivos que levaram o autarca a candidatar-se, Vasconcellos afirmou que o “ataque é a melhor forma de chamar a atenção para alguma coisa”, refletindo sobre as críticas que foram feitas ao autarca.

“Acho que o que levou Fuad ao segundo turno foram seus adversários, em parte, e a televisão. Ele foi atacado por todos, e às vezes o ataque é a melhor forma de chamar a atenção para algo, seja verdadeiro ou falso. Como muitos dos ataques não foram sustentados, os eleitores viram que havia novos centros de saúde, melhorias e outras conquistas. Os ataques reforçaram a atenção dos eleitores sobre o que estava sendo criticado. Concordo que, quando se tem um candidato desconhecido, como Fuad, é necessário que os meios de comunicação de massa sejam conhecidos – e esses meios de comunicação são a televisão, a rádio e a Internet.”

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A campanha de Fuad Noman é coordenada por Paulo Vasconcellos, conhecido por ter coordenado campanhas como a do governador Cláudio Castro no Rio de Janeiro, que se destacou pelo sucesso no primeiro turno. Com mais de duas décadas de experiência, também atuou em campanhas em cidades do interior do Rio, como Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Petrópolis. Também esteve à frente da campanha de Aécio Neves em 2014, que considera um caso admirável de comunicação política.



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