O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) moveu uma ação acusando Alexandre Kalil, ex-prefeito de Belo Horizonte, de improbidade administrativa. Segundo o órgão, o ex-líder municipal “solicitou e recebeu vantagem indevida”, no valor de R$ 60 mil, durante pesquisa eleitoral em 2021, antes do últimas eleições para o governo do estado.
Além de Kalil, estão envolvidos no caso dois ex-secretários municipais: Adriana Branco, que atualmente ocupa o cargo de Secretária de Esportes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH); e o então secretário de governo e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes.
Cacá Moreno, dono da agência de publicidade em questão, também foi denunciado pelo MPMG. Alberto Lage, que foi vice-secretário de governo na gestão Kalil, teria “intermediado o esquema”, mas negociou acordo com o MPMG e se tornou testemunha da ação: foi ele quem denunciou o casolevando a uma investigação lançada em 2021.
Segundo o MPMG, os envolvidos condicionaram a renovação do contrato de agência de publicidade com a PBH à realização, gratuitamente, de pesquisa para as eleições de 2022 para o governo de Minas Gerais. O tratado, no valor de R$ 46 milhões por ano, expiraria em 2021.
O MPMG pede a inelegibilidade de Kalil por até 14 anos, a anulação dos contratos entre a PBH e a agência de publicidade e o reembolso de R$ 103,5 milhões, pagos de forma supostamente irregular. A ação, assinada pelo procurador Leonardo Duque Barbabella, também pede sanções aos demais envolvidos.
Ainda segundo a denúncia do MPMG, as negociações supostamente fraudulentas teriam ocorrido em janeiro de 2021, durante um almoço entre os envolvidos. Naquela época, a reeleição de Kalil para prefeito, ocorrida em novembro de 2020, ainda era recente. Em seguida, teria sido acertada a renovação do contrato com a PBH, em troca da realização da pesquisa eleitoral, no valor de R$ 60 mil, que seriam pagos pela agência de publicidade.
Kalil nega irregularidades
Procurada pela reportagem, a assessoria de Alexandre Kalil enviou nota, na qual o ex-prefeito nega qualquer tipo de irregularidade. «Este processo só existe porque fui procurado pelo Ministério Público para fazer um acordo que evitasse o nascimento do processo. Recusei-me a fazer qualquer acordo porque nunca fiz nada ilegal. Como já disse outras vezes, quem tem medo de investigação é criminoso. Graças a Deus, esse não é o meu caso. Eles já vasculharam minha vida e nunca encontraram nada. Esse contrato publicitário de que falam é da gestão anterior à minha e não foi reajustado quando eu era prefeito”, afirmou.
A assessoria de Kalil também enviou cópia do documento encaminhado ao MPMG, no qual recusava o referido acordo. O espaço está aberto para manifestações de outros envolvidos.
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