A Câmara Municipal do Rio de Janeiro anunciou nesta (06/07) a morte da ex-vereadora Regina Gordilho, de 91 anos. A casa legislativa não informou a causa da morte. A parlamentar participou da 3ª legislatura do Legislativo do Rio e deixou sua marca no parlamento ao se tornar a primeira mulher a presidir a Câmara de Vereadores do Rio, no biênio 1989/1990.
Nascida em 12 de maio de 1933, na cidade de Salvador, Regina Gordilho percorreu um caminho de dores e dificuldades até se tornar deputada. Ela migrou para a capital carioca aos 4 anos e aqui abriu sua própria fábrica de roupas.
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A morte do filho
Sua história de vida mudou completamente quando, em março de 1987, seu filho, o estudante de Educação Física e professor de natação Marcellus Ribas Gordilho, de 24 anos, foi morto por policiais militares na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, após ser preso. Ele foi vítima de espancamento, fato presenciado por moradores e atestado pelo Instituto Médico-Legal em boletim de ocorrência.
Ainda em 1987, os cinco policiais acusados da morte foram julgados e condenados a 18 meses de prisão, por terem ultrapassado o limite por negligência, mas como eram réus primários, tinham direito à liberdade.
Em dezembro de 1989, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça absolveu os militares por unanimidade. O juiz Décio Itabaiana votou pela absolvição, argumentando que Marcelo havia morrido em decorrência da doença cardíaca que tinha.
“As escoriações no corpo do aluno, marcas comuns em casos de ataques com bastões e chutes, foram causadas pelo atrito do corpo do menino com o solo”, escreveu em sua decisão. Com a absolvição, iniciou-se uma série de mobilizações públicas com o discurso de combate à impunidade e à violência policial. Regina sustentou, com base no relato, que seu filho foi morto por ação contundente, após espancamento bárbaro, que causou fratura de crânio e edema pulmonar.
Câmara dos Deputados
Em 1990, foi eleita deputada federal pelo Rio de Janeiro. Na sessão da Câmara dos Deputados de 29 de setembro de 1992, votou a favor da abertura do processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor de Melo.
Desentendimentos com Leonel Brizola, governador do Rio de Janeiro e presidente do partido, fizeram com que Regina Gordilho migrasse para o Partido Republicano Progressista (PRP). Através da legenda, ela se lançou como candidata a prefeita do Rio de Janeiro.
Derrotada nas eleições por César Maia, Regina voltou à Câmara dos Deputados, sob a bandeira do Partido pela Reconstrução da Ordem Nacional (Prona). Regina Gordilho permaneceu no Congresso Nacional até 1995.
Gordilho encerrou a carreira política no final da década de 1990. Mas ela continuou no combate à violência na cidade do Rio de Janeiro, por meio da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas de Violência, entidade fundada por ela.
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