Alexandre de Moraes respondeu a um pedido de PGR e anulou uma decisão do STJ que havia invalidado a utilização de Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em ação penal contra sócios da gestora paulista Titanium Asset. O caso tramita sob segredo de justiça em STF.
Os irmãos Cláudio Miguel Miksza Filho e Guilherme Bernert Miksza, sócios da Titanium, estão entre os réus de um processo na Justiça Federal de Santa Catarina por supostos crimes na gestão de criptomoedas. Eduardo Sbaraini, dono da Sbaraini Capital, também está entre os réus da ação penal, que tramita na 1ª Vara Federal de Itajaí (SC).
Miksza Filho, Bernert Miksza e Sbaraini foram alvos da Operação Ouranós, lançada em novembro de 2023 (foto abaixo). A ação da PF tinha como alvo um suposto esquema de pirâmide que teria captado mais de R$ 1 bilhão de cerca de 7 mil investidores para investimento em criptomoedas, com remunerações fixas e variáveis, sem qualquer controle, registro ou autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). ).
Em dezembro, atendendo a pedidos das defesas de Miksza Filho e Sbaraini, o STJ considerou ilegais os RIFs do Coaf utilizados pela Polícia Federal na investigação do caso. Os documentos obtidos pelos investigadores tratavam de captação de recursos das empresas MK Administradora de Capitais e MK Digital Banks nas regiões de Balneário Camboriú (SC) e Itajaí (SC).
O entendimento da Sexta Turma do STJ foi que a PF não poderia ter solicitado diretamente ao Coaf, sem autorização judicial, dados sobre as movimentações financeiras dos alvos da investigação. Portanto, os documentos deveriam ser retirados da ação e caberia ao juiz responsável decidir se, sem eles, o processo teria fundamento para continuar.
A PGR recorreu ao STF contra a decisão do STJ e Moraes concordou com o órgão em decisão assinada nesta segunda-feira, 20. O caso tramita em sigilo no Supremo, mas a coluna teve acesso à decisão do ministro.
Alexandre de Moraes entendeu que, ao invalidar a utilização dos relatórios em processos penais, o STJ contrariou precedente do STF segundo o qual é válido e legal que a PF ou o Ministério Público solicitem dados diretamente ao Coaf, sem necessidade de recurso judicial. autorização.
“A decisão denunciada, ao considerar ilegal o compartilhamento de relatórios de inteligência financeira, desconsidera as conclusões do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tópico 990 da Repercussão Geral”, disse o ministro.
A legalidade do compartilhamento de relatórios do Coaf sem autorização judicial é tema polêmico no próprio Supremo Tribunal Federal. Apesar da decisão do plenário citada por Alexandre de Moraes e do entendimento da Primeira Turma a esse respeito, a Segunda Turma do Tribunal decidiu recentemente que o envio dessas informações depende de decisão do Tribunal.
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos