Ministro diz que tarifa de luz não vai subir com MP da Amazonas Energia – Notícias

Ministro diz que tarifa de luz não vai subir com MP da Amazonas Energia – Notícias


19/06/2024 – 15:29

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Alexandre Silveira (C): custos serão cobertos por encargo já presente na conta de luz

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (19) que a edição da Medida Provisória 1.232/24 não aumentará a conta de luz dos consumidores cativos brasileiros. Silveira participou de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Publicada na semana passada, a MP determina que os contratos da distribuidora Amazonas Energia com termelétricas, cujos pagamentos estavam em atraso, passarão a ser custeados por todos os consumidores brasileiros (livres e cativos), e não apenas pelos amazonenses.

“A MP não aumenta em nenhum centavo a energia para o consumidor brasileiro”, afirmou Silveira em resposta ao deputado Danilo Forte (União-CE), que questionou a norma. “Ficamos muito surpresos com a falta de debate com que isso foi feito, pois se trata de um problema particular de um grupo privado”, disse Forte.

Silveira afirmou que os custos da mudança serão cobertos por um encargo já presente na conta de luz dos brasileiros – o Encargo de Energia de Reserva (EER). Segundo ele, a solução encontrada foi sugerida por um grupo de trabalho criado pelo ministério para analisar a situação da distribuidora.

A medida provisória prevê ainda a transferência do controle societário da Amazonas Energia para outro grupo econômico.

Segundo o ministro, a MP evita que a empresa, que convive com elevados endividamentos e descumprimento de normas regulatórias, sofra intervenção ou tenha seu contrato rescindido, alternativas que custariam entre R$ 2,7 bilhões e R$ 4 bilhões para a União. Garante também a continuidade do serviço de distribuição de energia elétrica no estado do Amazonas.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Beto Pereira: sociedade está insatisfeita com os distribuidores

Renovação
O ministro tratou de outros assuntos na audiência pública. Provocado pelo deputado Beto Pereira (PSDB-MS), ele defendeu a renovação da concessão de 20 distribuidoras cujos contratos terminam entre 2025 e 2031. São empresas como a Light, que atende o Rio de Janeiro, e a Coelba, que opera na Bahia.

Pereira afirmou que a população está insatisfeita com o serviço prestado por essas empresas. “A sociedade expressa diariamente sua insatisfação com os distribuidores”, disse ele.

O ministro afirmou que a renovação dos contratos, em alternativa a um novo concurso para escolha de outras empresas, será feita em novas bases. “Vamos apertar os distribuidores”, disse ele. Os novos contratos que foram assinados pelas empresas terão 17 novos pontos. Uma delas é a mudança na medição da qualidade dos serviços.

“Hoje isso é feito pela área de concessão. Estamos reduzindo isso a um bairro”, exemplificou. Silveira disse ainda que a renovação dos contratos estará atrelada a novos investimentos das distribuidoras, que somam R$ 115 bilhões.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Max Lemos: suspensão do pagamento da dívida da Eletronuclear impede prefeituras do Rio de Janeiro de realizar obras e serviços

Enseada 3
O ministro de Minas e Energia também disse aos deputados que a Eletronuclear só retomará o pagamento de uma dívida com as prefeituras cariocas de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro se o governo concluir pela paralisação da Usina Angra 3, cujas obras estão paralisadas. A dívida vem de pagamentos devidos pela estatal aos municípios pela instalação da usina na região.

Segundo Silveira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve entregar até agosto um estudo sobre essa viabilidade, que será utilizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE​) para calcular a tarifa da usina. O resultado dessas obras será submetido ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que terá a palavra final sobre o futuro de Angra 3.

“A decisão é que não é seguro para os gestores [da Eletronuclear] fazer o pagamento sem decidir se dá continuidade ou não a esse complexo trabalho”, disse Silveira em resposta ao deputado Max Lemos (PDT-RJ), que solicitou audiência pública. “Se eu estivesse no lugar deles tomaria a mesma decisão”, acrescentou o ministro.

A afirmação foi criticada pelo deputado. “Estamos lidando com uma decisão de não pagar algo devido”, disse Lemos. Disse ainda que a suspensão do pagamento impede que as prefeituras realizem obras e serviços socioambientais que estivessem vinculados à contrapartida. “Existem projetos como esgotos no centro de Paraty, que é patrimônio mundial”, disse.

Relatório – Janary Júnior
Edição – Georgia Moraes



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