Ministro da Defesa: veto de militares na política é combatido por policiais

Ministro da Defesa: veto de militares na política é combatido por policiais



BRASÍLIA DF – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta quinta-feira (13/6) que as polícias estaduais vêm combatendo a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que transfere militares das Forças Armadas que concorrem a cargos eletivos para a reserva . .

A proposta foi acertada por Múcio com os líderes militares em agosto de 2023. A PEC, porém, encontrou resistência no Senado, liderado pelo senador e general da reserva Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

“Já sei que, no Senado, está passando com dificuldade porque a oposição tomou isso como uma causa importante para eles. A oposição ao governo Lula acha que isso é uma afronta”, disse Múcio durante videoconferência com ex-ministros da Defesa. promovido pelo Centro de Defesa. Defesa e Segurança Nacional (Cedesen).

A proposta apresentada pelo governo Lula (PT) não atinge policiais e bombeiros militares e é restrita a oficiais e praças das Forças Armadas. O foco, segundo Múcio, é evitar que funções em instituições do Estado sejam utilizadas para propaganda política.

“Quem mais está combatendo o nosso projeto são os policiais, que têm deputados e vereadores que comandam mais até do que os comandantes das polícias estaduais. Eles fizeram uma campanha enorme, embora não os tenhamos incluído no projeto, mas eles sabem podem acabar escorregando neles”, afirmou o ministro.

“Tem deputado delegado fulano, delegado beltran fulano. São pessoas que usaram suas delegacias, seus postos no estado ou município para fazer proselitismo e campanha política. passando porque passou por tudo isso”, disse ele.

A oposição da Polícia Militar à PEC foi apresentada ao ministro da Defesa por Hamilton Mourão, durante reunião no final de abril no Quartel-General do Exército.

Participaram do encontro Múcio, os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim, Jaques Wagner e Raul Jungmann, e o comandante do Exército, general Tomás Paiva. O senador disse aos presentes que a proposta poderia até passar no Senado, mas seria inviabilizada na Câmara pela bancada da bala, segundo relatos de três pessoas que participaram da reunião.

Apresentada em setembro por Wagner, que foi ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff (PT), a PEC estabelece que militares das Forças Armadas que queiram concorrer a cargos eletivos devem ser transferidos para a reserva no ato do registro de candidatura.

As regras atuais são mais flexíveis e permitem que o militar solicite folga para se candidatar. Se derrotado, poderá retornar ao serviço ativo sem prejuízo à carreira e à aposentadoria.

A proposta foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em novembro de 2023, mas vem arrastando os pés no Senado mesmo após atingir o número mínimo de sessões exigido pelo regulamento para votação de emendas constitucionais.

O ministro afirmou na videoconferência que pretende aprovar ainda este ano no Congresso a PEC que estabelece um percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para o orçamento da Defesa. A proposta original destinava 2% do PIB, mas Múcio concordou em reduzir para 1,5% para obter apoio do governo e do Congresso.

Ele disse ainda que o governo anunciará nos próximos 60 dias o primeiro concurso público para servidores da carreira de defesa – demanda apresentada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que ainda não foi viabilizada.



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