Ministério da Cultura defende regulação de serviços de vídeo sob demanda neste ano – Notícias

Ministério da Cultura defende regulação de serviços de vídeo sob demanda neste ano – Notícias


10/02/2025 – 15:08

Bruno Spada/Câmara de Deputados

Conselho de Comunicação Social realizou a primeira reunião do ano

O Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Joelma Gonzaga, defendeu a urgência de aprovação pelos parlamentares de um projeto de lei que regula os serviços de vídeo sob demanda (VOD) – Modelo usado por plataformas como Netflix, YouTube e PrimeVideo. Ela participou de uma audiência pública sobre o assunto do Conselho Social do Congresso Nacional na segunda -feira (10).

Para o Secretário, uma lei a esse respeito deve ser aprovada ainda este ano para aumentar o mercado audiovisual brasileiro e protegê -la de ações predatórias de empresas estrangeiras. Segundo ela, desde 2015, o tema foi debatido no Brasil e muitos países já fizeram esse regulamento.

O secretário listou alguns pontos que ele considera importantes na regulamentação:

  • Simetria regulatória com outros serviços audiovisuais;
  • O pagamento da contribuição para o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional (Condecine);
  • a transparência dos dados comerciais;
  • a cota de produção brasileira independente em catálogos de plataforma; e
  • A proteção dos direitos autorais e do direito patrimonial da produção brasileira independente.

“Essa estrutura regulatória deve garantir que os direitos autorais e os direitos patrimoniais sobre o trabalho brasileiro independente permaneçam principalmente para empresas brasileiras, como já contido em nossos regulamentos. Somente então garantiremos que o produtor possa participar dos resultados ”, disse Joelma.

Contas
O Ministério da Cultura deve sintetizar os pontos considerados essenciais em um texto a ser negociado com os relatores de duas contas (PL) sobre a regulamentação do streaming em revisão no Congresso:

  • PL 2331/22, aprovado no Senado e em análise na Câmara; e
  • o PL 8889/17pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que O diretor da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), Paulo Alcoforado, que também defendeu a regulamentação desses serviços, comparou os dois projetos, explicando que ambos têm escopo semelhante: os serviços que oferecem trabalhos audiovisuais separados, serviços oferecidos para pagamento e serviços de assinatura financiado por publicidade.

    “Os dois também coincidem na criação de um novo imposto e na hipótese da incidência tributária [da Condecine]que é a receita operacional bruta desses serviços, que não sabemos ”, enfatizou ele.

    As duas propostas apontam para o ANV como órgão regulatório. Entre as diferenças importantes está o valor da contribuição, que vem causando controvérsia.

    Assimetrias atuais
    Representante da Associação de Produtores Audiovisuais Brasileiros independentes, Raquel Valadares lembrou que as plataformas de vídeo On -Demand não pagam condecine, como outras empresas do setor audiovisual. Em sua avaliação, o pagamento da contribuição por essas plataformas, cOned no Norte Global, poderia promover o mercado brasileiro.

    De acordo com Paulo Alcoforado, hoje as empresas de streaming são as mais relevantes economicamente no segmento audiovisual. No entanto, eles são os menos regulamentados e tributados, e as informações menos disponíveis, por exemplo, no número de assinantes ou sobre a receita operacional bruta.

    “É algo que não faz sentido em um ambiente em que todas as empresas de comunicação, que operam no segmento audiovisual, têm um enquadramento, cobram impostos, fornecem informações, serviços de registro e agentes econômicos”, disse ele.

    “O estado brasileiro precisa dar uma resposta para criar essas regras de vida para um ambiente audiovisual plural e equilibrado”, acrescentou o diretor da ANCINE.

    Tarefas regulatórias
    Alcoforado entende que, mesmo sem uma lei para regular essas empresas, as agências regulatórias podem agir. Ele argumentou que alguns tópicos estão na agenda de 2025, como regulamentação de obrigações e procedimentos para coletar e processar informações de mercado audiovisual, seja sob demanda sob demanda, canais lineares ou outros serviços baseados na Internet.

    Além disso, eles devem estar na agenda, entre outros pontos, a revisão dos padrões de serviços de televisão, a regulamentação da publicidade na Internet, jogos eletrônicos e contratos de empresas audiovisuais.

    Impacto do setor
    Ao defender a urgência da regulamentação, Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, também chamou a atenção para o impacto econômico do setor.

    “O audiovisual gera diretamente mais de R $ 24,5 bilhões para o [[g PIB]]Anual, indiretamente, esses impactos vão para R $ 55,8 bilhões, respondendo direta ou indiretamente pela cobrança de R $ 7,7 bilhões e mais de 650 mil empregos por ano ”, disse ele.

    Além disso, ela observou que o setor afeta outros segmentos, como gastronomia e turismo. E ele lembrou que a indústria criativa, como o Audiovisual, é o que mais emprega jovens de até 29 anos.

    Relatório – Lara Haje
    Edição – Rachel Libralon



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