Marçal: assessor diz ter sido empurrado antes de agressão em debate

Marçal: assessor diz ter sido empurrado antes de agressão em debate



FOLHAPRESS – O episódio que terminou com um soco no marqueteiro Ricardo Nunes (MDB) na noite desta segunda-feira (23/9) inclui os vidros quebrados da vítima e o relato de um empurrão do responsável pelo ataque, segundo depoimentos prestados ao Polícia Civil.

O caso aconteceu após o candidato Pablo Marçal (PRTB) ser expulso do debate do podcast Fluxo após receber três advertências por agredir verbalmente o prefeito. Logo após o anúncio da exclusão do influenciador, Nahuel Medina, assessor que grava vídeos de Marçal, deu um soco em Duda Lima, marqueteiro de Nunes, que saiu do local sangrando.

Duda afirmou em depoimento à polícia que foi surpreendido pelo soco de Nahuel, que quebrou seus óculos, machucando seu rosto.

“Com o impacto, seus óculos quebraram e o chão ficou todo coberto de sangue. O ataque o deixou com ferimentos nos olhos e no rosto, sensação de vertigem e desequilíbrio”, relatou.

Duda afirma que um assessor de outro candidato o segurou, evitando que ele caísse no chão. O relatório policial contém uma foto de vidros quebrados e sangue em documentos de campanha.

O relato de Nahuel narra um encontro antes do debate. Ao chegar ao evento, Marçal gritou na direção de Nunes, que saía de uma entrevista, chamando-o de “tchuchuca do PCC”. O prefeito respondeu e disse que o adversário estava “condenado”.

Em seu depoimento, Nahuel relatou que, na ocasião, foi empurrado por Duda.

“Antes de iniciar o debate, houve uma discussão entre os candidatos Nunes e Marçal, momento em que os apoiadores de Nunes o xingaram, além de insultar Pablo Marçal. É claro que, naquele momento, um dos assessores de Nunes, até então um desconhecido você, o marqueteiro da campanha, o empurrou”, diz o boletim de ocorrência, em trecho que contém a versão de Nahuel.

Ele afirmou que, mais tarde, quando começou uma discussão entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes, ele se viu do lado de Duda.

“Ele diz que começou a filmar o indivíduo que xingava e ofendia Pablo Marçal. No momento em que percebeu que estava sendo filmado, foi em sua direção com força, colocou as mãos dentro da camisa e tirou o celular de suas mãos. instintivamente, ele se defendeu, se assustou e estendeu a mão para o indivíduo”, afirma o relato do videomaker.

Após o debate, ele postou uma imagem da mão machucada e afirmou ter acabado de se defender.

Duda nega

Duda nega que tenha havido “qualquer tipo de provocação que pudesse desencadear a agressão que sofreu”.

Os relatórios apresentam outra divergência. Nahuel diz que deu o soco “instintivamente”, logo após Duda tirar o celular de sua mão, mas, segundo o marqueteiro, passaram-se minutos entre um evento e outro.

Em seu depoimento, o marqueteiro diz que o ato foi de “extrema violência, pelas costas” e “perpetrado de forma astuta e planejada”, já que, entre a retirada do celular e o ataque, “houve uma bastante grande intervalo de tempo”.

Vídeo gravado nos bastidores do debate mostra o marqueteiro de Nunes parado e o assessor de Marçal indo ao seu encontro para desferir o soco.

Duda conta ainda que apenas afastou o celular do rosto, mas não tirou o aparelho das mãos de Nahuel, conforme disse a assessoria.

“Nahuel Gomes Medina, de posse de um celular, começou a filmar em estúdio e, para isso, aproximou o celular do rosto, tendo a certeza de que, naquele momento, para se libertar daquela situação, simplesmente afastou o aparelho do seu rosto”, diz o depoimento de Duda.

“Momentos depois, minutos depois, ele estava em círculo com outros assessores, quando foi surpreendido pelas costas, com um soco violento no rosto”, continua.

Ao ser atendido no Hospital Israelita Albert Einstein, Duda recebeu seis pontos.

O feirante optou por fazer representação criminal contra Nahuel, para que ele seja processado, e pediu medidas protetivas que obriguem o agressor a se afastar dele, pois “sente medo de sua integridade física”.

Ainda em seu depoimento, Duda disse que, apesar de trabalhar com marketing eleitoral há mais de 20 anos, inclusive na última campanha presidencial, em 2022, nunca tinha visto “um episódio desse tipo”.

O boletim de ocorrência também traz relatos de assessores de Nunes e de equipes de Marçal e outros candidatos, além de policiais militares. Enquanto a assessoria de Nunes afirma que não houve provocação, a assessoria de Marçal cita a tentativa de Duda de roubar o celular.

O auxiliar de Nahuel, Rafael Silva, contou à polícia que o cinegrafista estava gravando o ocorrido quando Duda “se virou, tentou pegar o celular de Nahuel e acabou segurando sua camisa e o arranhando, momento em que Nahuel apenas se defendeu, com o objetivo de repelir o agressão recebida.”

Carla Fiamini, assessora de campanha de Nunes, disse na delegacia que “não houve motivação para a agressão que Duda sofreu, que não provocou tal situação, não agrediu ou ofendeu seu agressor, já que Duda é uma pessoa extremamente pacífica e apaziguadora”. pessoa” .



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