Major do DF é autorizado por Moraes a participar de festa junina da filha

Major do DF é autorizado por Moraes a participar de festa junina da filha



O major Flávio Silvestre de Alencar, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes para participar da apresentação da festa junina de sua filha.

O pedido foi encaminhado pela defesa do policial ao Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que a filha do major “tem estado ansiosa e muito ansiosa pela presença do pai, dado o tempo de afastamento que tem vivido”.

Alencar foi um dos policiais presos em decorrência dos atos de 8 de janeiro do ano passado. Após ser alvo da Polícia Federal em agosto de 2023, ele foi solto no dia 28 de maio deste ano, mas ainda cumpre medidas cautelares, como a proibição de se ausentar do Distrito Federal e o confinamento domiciliar à noite e nos finais de semana —exigências essas motivou o pedido a Moraes.

Na decisão, Moraes autorizou a participação do major no evento, que acontecerá em uma escola da Asa Sul, neste sábado (22/6). O policial poderá deslocar-se exclusivamente ao local, com permissão de permanência por duas horas.

“Ressalte-se que esta decisão não exime o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares que lhe foram impostas, inclusive do monitoramento eletrônico”, destacou Moraes, em decisão proferida na tarde desta quarta-feira (19/6).

Reclamação

Alencar foi um dos alvos de uma operação da PF em agosto do ano passado e está indiciado desde fevereiro deste ano. Na denúncia assinada pelo coordenador do Grupo Estratégico de Atos Antidemocráticos da PGR, Carlos Frederico Santos, o procurador afirma que havia uma rede de desinformação entre integrantes do alto comando da PMDF, com repasse de mensagens falsas que questionou a lisura do processo da campanha eleitoral brasileira.

Em uma delas, dois dias antes do segundo turno das eleições de 2022, Klepter Rosa enviou uma mensagem, sem qualquer contexto, ao então comandante-geral, coronel Fábio Augusto Vieira. Nele, há um áudio editado atribuído ao ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), onde ele deixa claro que o pleito eleitoral já estaria “armado”, além de que a ordem será “restabelecida”, afastando o ministro Alexandre de Moraes.

Nas mensagens analisadas pela PF e pela PGR, ao receber esse “relatório”, Fábio o encaminhou ao coronel Marcelo Casimiro, ex-comandante do 1º Comando Regional de Policiamento (1º CPR), criando uma rede de desinformação e falsas mentiras dentro do comando. da corporação. No relatório da PGR, as mensagens conspiratórias continuaram entre Casimiro e Fábio após as eleições que elegeram democraticamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Um dos exemplos de mensagens que circularam entre os membros da força foi no dia 1º de novembro. Naquele dia, nas mensagens obtidas pela PF e anexadas à denúncia da PGR, Casimiro enviou um quadro explicativo que, segundo ele, era para a “sucessão presidencial regular”.

Nele, há três hipóteses: uma suposta aplicação do art. 142 da Constituição Federal; “intervenção militar”; e “intervenção federal” por iniciativa militar. Mesmo duvidando da origem das mensagens, Casimiro afirma: “Não sei se esse entendimento é verdadeiro, mas a explicação é interessante”.

As mensagens entre os dois não cessaram e, no final do dia, Casimiro enviou mais uma “corrente de desinformação” em que dizia haver um relatório das Forças Armadas, dizendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha vencido as eleições .

Ao ler a mensagem, Fábio, mesmo sabendo que o conteúdo não era verdadeiro, não retrucou ao coronel, que comandava a área responsável pelo batalhão Esplanada dos Ministérios. “A cobra vai fumar CMT (comandante). Mesmo que não seja verdade”, escreveu.

No trabalho de 196 páginas da PGR, a denúncia é desdobrada em uma espécie de cronograma, com cada ocorrência investigada pelo grupo de procuradores. No trecho feito pela reportagem, a tentativa de invasão à sede da PF, no dia 12 de dezembro, e o cenário de terror, na capital do país, foram criticados pela PGR. Na denúncia, Carlos Frederico cita que, embora presente no local, a PMDF não prendeu ninguém.

A justificativa dada pelos dirigentes, incluindo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa, foi que a corporação optou por trazer “ordem à casa”, principalmente porque parte da equipe estava destinada à diplomacia de Lula — o caso ocorreu quando o indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, foi preso pela própria PF.

Todos os policiais presos até 01/08 estão em liberdade provisória.



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