CORREIO BRASILIENSE
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quinta-feira (16/1) a primeira parte do regulamento da reforma tributária. A assinatura ocorreu em evento no Palácio do Planalto, com a presença de ministros, parlamentares e representantes do setor produtivo.
O PLP 68/2024 foi sancionado com vetos pelo presidente Lula, mas os trechos barrados ainda não foram liberados pelo Planalto.
Falando de improviso, o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, estimou que isso levará a um aumento superior a 10% na renda da população acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no longo prazo, em 10 a 15 anos. anos.
“Estamos a falar de um sistema mais justo que o atual, porque alivia mais os pobres e onera mais os ricos, ao contrário do que acontece hoje”, sublinhou. Também falaram os relatores do projeto na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), e no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).
Para Lopes, a medida é “a reforma estrutural mais ousada da economia brasileira dos últimos 40 anos”. Braga, por sua vez, destacou que foram apresentadas 2,3 mil alterações ao texto no Senado, decorrentes do diálogo entre parlamentares e setores produtivos, prefeituras e estados. Foram realizadas 35 audiências públicas sobre o tema na Câmara Alta. O parlamentar também comemorou a manutenção da Zona Franca de Manaus.
Implementação gradual até 2033
A reforma tributária substitui gradativamente os atuais Pis, Cofins, IOF-Seguros, IPI, ICMS e ISS por dois tributos: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Circulação de Bens e Serviços (CBS). A sua implementação começa em 2026, com um teste, e será colocada em prática gradualmente até 2033.
O PLP 68/2024 define regras como produtos da cesta básica, que serão isentos, regimes diferenciados, cashback de parte dos impostos para pessoas de baixa renda, entre outros detalhes.
Um segundo projeto ainda está em andamento: o PLP 108/2024, que cria o Comitê Gestor do IBS, órgão que atuará na regulamentação desse tributo. Foi criado provisoriamente, até 2026, pelo PLP 68.
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Veja os principais pontos do regulamento:
IBS e CBS – O texto substitui gradativamente os atuais Pis, Cofins, IOF-Seguros, IPI, ICMS e ISS por dois tributos: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (CBS).
Imposto Seletivo (IS) – Chamado de “imposto sobre o pecado”, o imposto incide sobre produtos considerados, de uma forma ou de outra, prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Isto inclui alguns automóveis, cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, minerais, entre outros.
Cesta Básica – Os alimentos incluídos na cesta básica são isentos de impostos. Isso inclui arroz, feijão, café, carne, alguns tipos de queijo, margarina, leite em pó, entre outros.
Regimes diferenciados – A regulamentação da reforma tributária inclui uma série de exceções, com alíquotas mais baixas para profissionais autônomos, serviços de saúde e educação, produtos de higiene para a população de baixa renda, serviços e operações ligadas à segurança nacional, informação e segurança cibernética, produtos agrícolas e culturais e produções artísticas, entre outros.
Zona Franca de Manaus – O texto manteve os benefícios para a Zona, além de dar tratamento diferenciado às Áreas de Livre Comércio, regiões fronteiriças com regime tributário específico.
Reembolso – Parte do valor gasto com impostos pelas pessoas de baixa renda será reembolsado por meio de cashback.
Comissão de gestão temporária – O texto sancionado por Lula prevê a criação de uma Comissão temporária para discutir as regras do IBS.
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