Lula: Leilão de arroz foi anulado por causa de ‘falcatrua’ em empresa

Lula: Leilão de arroz foi anulado por causa de ‘falcatrua’ em empresa



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (21) que o governo federal financiará áreas produtoras de arroz nos estados brasileiros, para que o país não fique dependente de “apenas uma região” – em referência às perdas registradas no Rio Grande do Sul após as enchentes.

“Vamos financiar, vamos oferecer o direito de plantar e vamos dar garantia de preço para que as pessoas não sofram prejuízos”, disse ele durante entrevista à Rádio Meio FM, em Teresina.

Ao falar sobre o leilão de importação de arroz, Lula afirmou que acabou frustrado devido a um “golpe da empresa” e voltou a defender medidas para baixar o preço do produto.

“Tomei uma atitude drástica há alguns dias, que foi a seguinte: o cara me mostrou no celular um pacote de cinco quilos de arroz por R$ 36. Outro me mostrou um pacote por R$ 33. Não é possível. Você pode pagar isso, é caro. Aí tomei a decisão de importar 1 milhão de toneladas e aí tivemos o leilão cancelado, porque houve fraude em uma empresa”, afirmou.

“Mas por que vou importar? Porque o arroz tem que chegar à mesa das pessoas por pelo menos R$ 20, um pacote de cinco quilos. Não pode ser um preço exorbitante”, acrescentou.

No dia 11 de maio, o governo federal cancelou o leilão de importação de arroz após indícios de falta de capacidade técnica e irregularidades.

O leilão virou alvo de críticas, por exemplo, por ter entre os vencedores uma loja de leite e um empresário que já havia confessado suborno, como mostrou a Folha de S.Paulo. Suspeitas de favoritismo também surgiram e repercutiram no secretário de Política Agrícola, Neri Geller.

A saída do secretário ocorreu junto com o cancelamento do leilão, no que foi interpretado como uma tentativa de vincular Geller ao descumprimento da medida.

Reportagem do site especializado Agribiz mostrou que a Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e a Foco Corretora de Grãos, criada no ano passado pelo ex-assessor do então deputado federal Neri Geller, Robson Luiz de Almeida França, intermediaram a venda de quase metade do arroz importado que foi vendido no leilão da Conab.

O filho de Neri Geller, Marcelo Piccini Geller, é sócio de outro empreendimento de Robson Luiz de Almeida França.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o agora ex-secretário disse que o leilão foi um erro político – mas não dele. Para ele, as denúncias assumiram grande proporção justamente para afetá-lo.

Geller afirmou não ter responsabilidade pelo leilão, pois não atuou na sua preparação. Ao contrário do que alegou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ele afirma que não renunciou ao cargo e que, na verdade, seu ex-superior não lhe respondeu quando tentou corrigir a informação sobre sua saída do departamento .

O ex-assessor confirmou que trabalhou com Geller em 2020, mas destacou que não era mais próximo do ex-chefe. França afirmou que a criação da BMT e da Foco Corretora foi legal e negou ser amigo do ex-secretário.

Membros do governo que participaram da preparação do evento argumentaram que a medida era legal e reafirmaram que o governo não pagou efetivamente pelo arroz (o que só ocorre quando o produto chega aos armazéns da empresa).

Além disso, há uma avaliação de que o tema foi politizado. A oposição, intimamente ligada ao agronegócio, especialmente no sul do país, criticou ferozmente a compra de arroz estrangeiro. E, nas redes sociais e no Congresso, o assunto foi amplamente explorado.

Em evento no Rio de Janeiro um dia após o cancelamento do leilão, Fávaro afirmou que o governo cancelou o leilão por não ter “compromisso com o erro” e disse que não houve “caça às bruxas” ou “julgamento precipitado” na decisão de Geller. demissão.

O ministro prometeu ainda que outro evento será realizado por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

A expectativa mais conservadora dos governistas é que o próximo evento seja realizado em no máximo 60 dias.

A Conab tem o hábito de realizar leilões nacionais, mas este é o primeiro de importação desde a década de 1980. Então, agora os técnicos irão rever normas e procedimentos para melhor adaptá-lo.

Uma das novidades deverá ser a exigência de autorização para exploração de comércio exterior, o sistema Radar, da Receita Federal. É um documento que permite às empresas atuar no mercado internacional.



emprestimo do inss

empréstimo para consignados

simular um empréstimo consignado

simular empréstimo picpay

simular emprestimo picpay

como fazer emprestimo no picpay

emprestimo consignado no inss

blue emprestimo

simulação empréstimo picpay

emprestimo consignado simulação

inss empréstimos

Elektrokolo – Český bazar. Link.