Lula diz que vai devolver relógio mesmo com aval do TCU e critica Bolsonaro

Lula diz que vai devolver relógio mesmo com aval do TCU e critica Bolsonaro



O presidente Lula (PT) afirmou durante a reunião ministerial desta quinta-feira (8) que devolverá à União o relógio de ouro que ganhou em 2005, durante seu primeiro mandato, mesmo depois de o TCU (Tribunal de Contas da União) ter decidido que ele poderia manter o item .

A informação sobre a volta foi publicada pelo ministro Paulo Teixeira no X e confirmada por outros ministros à Folha. Irritado com a decisão do TCU, Lula havia dito a interlocutores no dia anterior que pretendia devolver o relógio, conforme revelou a colunista Mônica Bergamo.

“O presidente @LulaOficial devolverá o relógio Cartier que recebeu em 2005, quando a legislação era diferente e permitia tal situação. O presidente @LulaOficial não quer ser confundido com a decisão do TCU que poderia proteger o inelegível do crime que cometeu de apropriação indébita”, escreveu Teixeira.

Segundo relatos, durante a reunião ministerial, Lula disse que ligou para o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) na noite de quarta-feira (7) e disse que deveria entregar a guarda aos cofres públicos porque não querem servir de pretexto para salvar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente também criticou Bolsonaro por ficar com os itens de luxo que lhe foram dados pelo governo da Arábia Saudita.

Segundo um ministro, o presidente aguarda apenas o recurso que será apresentado pela AGU (Advocacia-Geral da União) ao TCU antes de devolver o item. A AGU estuda tecnicamente a melhor forma de recorrer, mas a base do argumento será que o raciocínio da decisão do Tribunal de Contas é equivocado.

Nesta quarta-feira, o TCU decidiu que Lula pode ficar com um relógio de ouro que lhe foi dado em 2005, durante seu primeiro mandato, ao analisar uma ação que pedia a devolução do presente pelo petista. Com esse entendimento, o tribunal de contas abriu a porta para rediscutir o caso das joias de Bolsonaro.

A maioria dos ministros do TCU avaliou que, por não haver lei específica que defina itens de caráter “muito pessoal” e de alto valor, não é possível afirmar que o artigo entregue a Lula seja um patrimônio da União. A expectativa dos ministros do tribunal é que o mesmo entendimento seja aplicado ao caso do ex-presidente.

No ano passado, a Justiça determinou que Bolsonaro devolvesse à União joias de luxo que recebeu da Arábia Saudita e que foram omitidas da Receita Federal. O tribunal ancorou a decisão numa resolução judicial de 2016, segundo a qual o recebimento de presentes em cerimónias com outros chefes de Estado deveria ser considerado propriedade pública, excluindo apenas itens de natureza considerada muito pessoal.

Essa determinação, porém, foi feita em caráter cautelar, ou seja, urgente, até que o TCU julgasse o mérito da questão, que ainda está pendente. Portanto, o relator de dois casos de Bolsonaro, Augusto Nardes, ainda deve liberar o caso para julgamento.

A aposta do tribunal é que vote pelo arquivamento com base na decisão de quarta-feira. Se for apoiado pela maioria, a decisão do ano passado que ordenou ao ex-presidente a devolução das joias será desfeita.

Bolsonaro foi indiciado em julho no inquérito da Polícia Federal que apurou o recebimento de presentes de autoridades estrangeiras não registrados pela Receita Federal e a posterior venda dos itens.

A PF concluiu que o ex-presidente cometeu crimes de associação criminosa (com pena de prisão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e desvio/apropriação de bens públicos (2 a 12 anos) no caso de joias. Nesta quinta-feira, a PF afirmou que a decisão do TCU não tem impacto na investigação.



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