Lula dá puxão de orelha em ministro; entenda o motivo

Lula dá puxão de orelha em ministro; entenda o motivo



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma bronca no ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) nesta quarta-feira (10) e disse que ele precisa assumir a responsabilidade de uma comissão criada em evento no Palácio do Planalto nesta manhã.

Lula chegou a reclamar da sigla Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica (CIISC). “Camarada Márcio, você precisa se responsabilizar por essa CIISC, nunca vi uma sigla chamada CIISC”, afirmou.

Macêdo vem sofrendo um processo de desgaste interno no Palácio do Planalto e já foi publicamente rebocado pelo presidente em outros momentos, como mostra a Folha de S.Paulo.

A afirmação foi feita durante a quarta reunião do comitê, que trata de ações de inclusão social e econômica para catadores de materiais reciclados.

Lula disse estar muito preocupado com a criação de mais uma reunião interministerial, porque muitas vezes são enviados membros do segundo ou terceiro nível no lugar do ministro.

“Primeiramente quando tem essa reunião todos os ministros que fazem parte dela devem participar, Márcio. E você tem a responsabilidade de pegar o telefone e ligar para cada ministro”, disse.

“Porque muitas vezes também pensamos que todo mundo está no ‘zap’, e aí é enviada uma mensagem ‘encontro amanhã às nove horas’, [mas] Nem todo mundo sempre vê isso. É importante que [você, Márcio] pegar o telefone e ligar para as pessoas”, disse o presidente.

“Por que quero levar isso a sério? Porque quero que vocês tenham sucesso na implementação e no uso dos recursos que foram disponibilizados hoje. Só faz sentido se vocês tiverem acesso, se esse dinheiro estiver circulando, se esse dinheiro estiver gerando mais emprego, salário, mais organização na cooperativa”, disse ainda.

Após o evento, os ministros Macêdo e Marina Silva (Meio Ambiente) conversaram com jornalistas e minimizaram as falas do presidente, dizendo que se referiam a todos os ministros.

Macêdo disse que o comitê não tem neste momento uma previsão de participação dos titulares da pasta, mas que vai garantir que eles sejam incluídos no colegiado, para atender a demanda do presidente.

“O presidente tem dito a todos os ministros que todos os investimentos que forem anunciados devem ser acompanhados para que possam acontecer na prática, então o que ele disse hoje é uma determinação que ele vem dando a todos nós”, disse Macêdo.

Disse ainda que será criada uma comissão para acompanhar as ações da comissão e garantir a sua continuidade.

A ministra Marina Silva falou na mesma linha. “O presidente estava a falar em teoria, não se dirigia especificamente a nenhum ministro. Referia-se ao facto de, uma vez restabelecido este conselho, esta comissão interministerial, funcionar no mais alto nível de prioridade que ele está a colocar”, disse. .

Além disso, em relação à reciclagem, disse que apenas 3% dos municípios o fazem hoje. O índice elevado é apenas em relação ao alumínio, 97%. “O que queremos é atingir um volume incomparavelmente maior que a capacidade que temos, que é enorme e está sendo subutilizada”.

Esta não é a primeira vez que o presidente dá um puxão no ministro da Secretaria-Geral. Como mostrou a Folha, Macêdo vive um processo de desgaste interno no Palácio do Planalto, com críticas nos bastidores de pessoas próximas ao presidente Lula (PT).

O ministro não é recebido por Lula em audiência exclusiva desde 1º de maio, segundo sua agenda oficial. Na época, sofreu críticas do presidente por não ter coordenado o evento em São Paulo com Lula com o movimento sindical, que acabou vazio.

No evento desta manhã, o governo anunciou investimentos da ordem de R$ 435 milhões em um programa para catadores de materiais recicláveis, com o objetivo de fortalecer cooperativas e associações.

Entre as propostas, foi anunciada a retomada do programa Cataforte, com R$ 103,6 milhões, com financiamento de bancos públicos. Em outra frente, há também o Conexão Cidadã, com investimento de R$ 6,2 milhões da Fundação Banco do Brasil para facilitar o acesso a programas sociais de catadores não associados ou em situação de rua.

Além disso, Lula assinou a regulamentação da lei de incentivo à reciclagem, mais conhecida como lei Rouanet à reciclagem. A proposta estabelece incentivos e benefícios fiscais para projetos que impulsionem a cadeia produtiva da reciclagem, bem como o programa cultura.

Os representantes do segmento que discursaram disseram que passaram os últimos anos sem diálogo com o governo federal e agradeceram o apoio do presidente.



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