O presidente Lula convidou os principais membros do Congresso para uma solenidade oficial que relembrará os dois anos de invasão e depredação da sede dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023. Foram convocados os atuais comandantes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a Câmara, Artur Lira (PP-AL), cujos mandatos terminam no início de 2025, e os favoritos para sucedê-los nos respectivos cargos: o senador Davi Alcolumbre (União Brasil -AP) e o deputado Hugo Motta (Republicanos – PB).
O governo ainda está trabalhando no formato da cerimônia. Com ela, pretende reforçar o discurso de que defendeu a democracia brasileira e restabeleceu relações institucionais harmoniosas, em contraste com o ex-presidente JairBolsonaroque atacou permanentemente o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal e, segundo investigação em andamento no STF, tentou um golpe para permanecer no poder, com a ajuda de aliados civis e militares, muitos deles cedidos à gestão anterior.
Em janeiro, quando os ataques às sedes dos Três Poderes completaram um ano, o governo organizou no Congresso um evento de forte cunho político. O presidente da Câmara e os principais dirigentes partidários não compareceram porque consideraram que a cerimônia serviria de plataforma para a gestão petista reforçar o discurso contra seus principais adversários. Agora, a expectativa é que Lira esteja presente.
Investimento futuro
O convite também faz parte da ofensiva de Lula para estreitar os laços com Alcolumbre e Motta, que chefiarão as Casas Legislativas na última metade do mandato do petista. Nos próximos dois anos, o governo tem poucos projetos prioritários no Congresso, como a reforma salarial, mas conta com um bom relacionamento com a liderança parlamentar para impedir o avanço de agendas de interesse da oposição.
Uma das prioridades dos bolsonaristas é aprovar um anistia para os envolvidos na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes e, principalmente, para Bolsonaro, caso ele seja condenado pelo Supremo. O ex-presidente, como sabemos, também quer reverter a sua própria inelegibilidade e recuperar o direito de concorrer à presidência em 2026.
Nas conversas políticas, é recorrente a tese de que o próprio Lula tem interesse em reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, o que permitiria a repetição do embate eleitoral de 2022 e facilitaria a reeleição do petista. VEJA, um ministro afirmou que esta tese é totalmente infundada. Ele declarou que uma possível anistia daria carta branca aos golpistas de ontem para agirem novamente contra a democracia amanhã.
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