O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca se reaproximar dos cantores sertanejos que, nos últimos anos, em sua maioria, declararam forte apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A intenção está sendo mediada pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que tenta agendar um almoço entre grandes nomes do estilo musical e o petista.
Kajuru conversa com os cantores Leonardo, Chitãozinho e Eduardo Costa e a dupla Bruno & Marrone, todos apoiadores declarados de Bolsonaro.
Xororó, que forma dupla com Chitãozinho, nunca declarou apoio ou participou de eventos com músicos do segmento em Brasília durante o governo do ex-presidente, mas também deveria estar presente neste encontro.
Gusttavo Lima, que teve até um helicóptero de sua geladeira tramado em homenagem ao então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, não está disposto a ir ao encontro, conforme noticiou a coluna de Lauro Jardim, em O Globo.
Em troca do apoio dos sertanejos, Jair Bolsonaro chegou a defender os valores milionários que as prefeituras das pequenas cidades do Brasil pagavam aos cantores desse estilo. Gusttavo Lima, por exemplo, receberia R$ 1,2 milhão por uma apresentação em Conceição do Mato Dentro, dez vezes mais do que o município gastaria com cultura em todo o ano de 2022 – exatos R$ 104.485,50.
Os (ex) amigos de Lula
Ao longo dos dois primeiros mandatos de Lula (2003-2006 e 2007-2010), alguns cantores sertanejos foram presenças recorrentes em eventos do PT em todo o Brasil. Entre eles estava Zezé di Camargo, que, em 2018 e 2022, disse que “Bolsonaro foi demitido”. Com a derrota do candidato do PL e a posse do petista, o artista passou a afirmar que não fazia parte de nenhum lado, mas sim a favor do Brasil.
Leia também: Zezé Di Camargo sobre apoio à reeleição: ‘Não sou Bolsonaro, não sou Lula’
Outro nome recorrente nos primeiros governos petistas e que ainda é classificado como amigo de Lula, o cantor Sérgio Reis declarou seu voto em Bolsonaro. Durante a pandemia, o sertanejo enviou áudio para outra pessoa que apoiava um golpe de Estado no Brasil.
Na época, ele afirmou: “Se não tirarem esses caras (os ministros do Supremo) em 30 dias, vamos invadir, quebrar tudo e tirar eles à força”.
Por causa do que disse, ele foi investigado pelas Polícias Federal e Civil do Distrito Federal. Alguns músicos que gravariam com ele em seu disco recusaram o convite, e o plano de concorrer às eleições de 2022 não foi adiante.
Na eleição de dois anos atrás, apenas dois cantores sertanejos declararam voto no petista. Lauana Prado, de Goiás, que fez repetidas referências ao petista na época, e João Gomes, de Pernambuco.
Após a divulgação da notícia, a equipe do cantor Leonardo, em entrevista ao Portal Léo Dias, não confirmou presença no almoço por ter uma rotina de shows bastante movimentada. Pessoas próximas ao cantor afirmaram que, apesar da tentativa de aproximação, o goiano continua se declarando apoiador de Bolsonaro.
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