Lira recua e tira PEC da Anistia da pauta em meio a tentativa de acordo

Lira recua e tira PEC da Anistia da pauta em meio a tentativa de acordo



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recuou e retirou nesta quarta-feira (19/6) da pauta de votação do plenário da Câmara a PEC da Anistia, proposta que visa proporcionar um perdão por irregularidades cometidas pelos partidos, especialmente a falta de investimento de recursos em candidaturas de mulheres e negros.

A PEC entrou em pauta de votação nesta terça-feira (18/6) após reunião de Lira com lideranças partidárias.

Nos bastidores, os deputados afirmaram que a divulgação da proposta, que estava parada desde 2023, ocorreu após garantirem que o Senado também abraçaria a medida. Essa informação teria sido levada aos líderes partidários pela presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), além de outros presidentes de partidos.

Essa garantia, porém, foi questionada na Câmara nesta terça e quarta-feira.

Renata Abreu se reuniu há cerca de 15 dias com lideranças partidárias no Senado e na Câmara e teria dito que seria apresentado um novo texto que amenizaria um pouco o impacto da medida.

Em vez de anistiar toda e qualquer irregularidade cometida pelos partidos, a ideia agora seria perdoar apenas a falta de investimento de recursos nas candidaturas de negros, multas e juros sobre outras punições, além de estabelecer um “Refis” para o festas.

Além da possibilidade de parcelar as dívidas, os partidos poderiam utilizar recursos públicos do Fundo Partidário para quitá-las. O novo texto também reforça a anistia e a imunidade tributária aos partidos, suas fundações e institutos.

Segundo relatos, alguns senadores manifestaram apoio à medida, entre eles Ciro Nogueira (PI), que é presidente nacional do PP. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), porém, teria mantido posição refratária à proposta.

Nesta quarta-feira, Lira alertou lideranças de outros partidos que só levará a votação a PEC da Anistia se o próprio Pacheco disser publicamente que analisará a proposta no Senado.

Lira disse a aliados que recebeu relatos de presidentes de outros partidos de que o senador se comprometeu a levar o assunto adiante, mas afirmou que só confiaria nisso se tivesse notícias do próprio Pacheco.

A repórter procurou Renata Abreu, mas não conseguiu falar com o deputado nesta quarta.

A Câmara chegou a tentar votar a PEC em outubro do ano passado em comissão especial, mas uma reação negativa bloqueou a medida. Como não houve votação na comissão dentro do prazo, o presidente da Câmara pode levar o assunto diretamente ao plenário.

A PEC da Anistia conta com o apoio de praticamente todos os partidos, do PT de Lula ao PL de Jair Bolsonaro, com apenas o PSOL de esquerda e o Novo de direita em oposição aberta.

Já foi aprovado na CCJ da Câmara e esteve em comissão especial. Houve três tentativas de votação na comissão no ano passado, mas diferenças em alguns pontos específicos atrasaram o resultado.

Para que uma emenda à Constituição seja aprovada é necessário o voto de pelo menos 60% dos deputados federais e senadores, em dois turnos de votação em cada Casa legislativa.



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