Lei que endurece regras do BPC é sancionada com veto – Notícias

Lei que endurece regras do BPC é sancionada com veto – Notícias


30/12/2024 – 12h45

O Lei 15.077/24que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esse programa garante um salário mínimo mensal para idosos de baixa renda e pessoas com deficiência. Pela nova lei, o recebimento do dinheiro está condicionado, por exemplo, ao beneficiário possuir documento com registro biométrico. A atualização cadastral precisa ser feita a cada dois anos, no máximo.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova lei foi publicada nesta sexta-feira (27). O texto teve origem no PL 4614/24, de autoria do líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), e outros. O projeto foi aprovado na Câmara com substituir do relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL).

O projeto foi enviado pelo governo ao Congresso e estava entre as propostas do pacote de corte de gastos anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A versão final do texto, porém, flexibilizou algumas dessas alterações.

Mudanças
As regras do BPC alteradas pela nova lei valem para pessoas com deficiência e idosos elegíveis ao benefício. Eles são:

  • a renda do cônjuge que não mora no mesmo imóvel não contará para cálculo da renda familiar;
  • o texto considera todos os rendimentos brutos mensais dos familiares que moram na mesma casa, independentemente de parentesco ou parentesco entre os membros;
  • o BPC recebido por familiar não entra no cálculo. Ou seja, poderá haver dois BPCs pagos na mesma residência se houver dois beneficiários;
  • a lei determina que os registros devem ser atualizados, no máximo, a cada 24 meses, e que a biometria é obrigatória – exceto em localidades de difícil acesso ou por dificuldades de deslocamento do beneficiário, por idade avançada, estado de saúde ou outros excepcionais situações previstas em ato do Poder Executivo.

Deficiências leves
Lula vetou o trecho da proposta que excluía pessoas com deficiência leve da lista de elegíveis ao recebimento do benefício. Esse veto já havia sido anunciado pelos líderes do governo.

Segundo a mensagem de veto do Poder Executivo, a medida iria contra o interesse público, “uma vez que poderia trazer insegurança jurídica em relação à concessão de benefícios”. Em 2023, o BPC contava com 5,7 milhões de beneficiários, dos quais 3,12 milhões eram idosos e 2,58 milhões eram pessoas com deficiência.

Salário mínimo
A lei também limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030. A nova regra de reajuste visa adequar o crescimento do salário mínimo aos limites definidos pela novo quadro fiscal. Dessa forma, o salário mínimo crescerá de 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação.

A atual política de ajustamento continua a ser aplicada. Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela soma da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses até novembro e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. A diferença é que agora haverá um teto de reajuste.

Com a nova regra, o salário mínimo para 2025 deverá ser de R$ 1.518, um aumento de R$ 106 em relação ao atual salário mínimo de R$ 1.412. O valor só será oficializado nos próximos dias, por meio de decreto presidencial a ser publicado.

Do Editor – AC
Com informações da Agência Senado e Agência Brasil



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