Lei da igualdade salarial tem boa adesão das empresas, diz ministro

Lei da igualdade salarial tem boa adesão das empresas, diz ministro


Sancionado no ano passado, o Lei de Igualdade Salarial, que visa garantir a igualdade de remuneração entre mulheres e homens que exercem a mesma função ou para trabalho de igual valor, completou um ano em julho deste ano. E, segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já está dando resultados, com grande apoio das empresas.

“A lei é para ajudar a resolver problemas dentro das empresas. Podemos dizer que estamos felizes com o primeiro ano da lei. A própria empresa faz o seu relatório, olha para a sua vida e vê que tem um problema, ela mesma tem espaço e prazo para apresentar o seu plano de solução”, disse Marinho, em evento na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na capital paulista.

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Em março deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os resultados do Primeiro relatório Critério Nacional de Transparência Salarial e Remuneração, obtido por meio de informações preenchidas pelas empresas no eSocial, sistema federal de coleta de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Por lei, as empresas devem apresentar relatórios constantes para que os fiscais comparem os valores pagos a homens e mulheres.

Neste primeiro relatório divulgado, 49.587 empresas com 100 ou mais empregados no Brasil preencheram informações relativas ao ano de 2022. Desse total, disse o ministro, 415 contestaram a lei na Justiça. “Ou seja, esse questionamento é residual. Muitos estão olhando, vendo e pedindo melhorias aqui e ali, mas o diálogo resolve. Se os sindicatos, junto com as empresas, entidades, federações, confederações, trabalhadores, empresários e centrais sindicais sentar e colocar [isso] no acordo coletivo, certamente aceleraremos a solução dos problemas e é isso que incentivamos”, acrescentou o ministro. Um segundo relatório deverá ser publicado em setembro.

“O mais forte da lei é que ela propõe uma mudança de cultura”, destacou Maria Helena Guarezi, secretária executiva do Ministério da Mulher. “Desde que foi aprovada e sancionada, temos visto muitos avanços. Primeiro porque a sociedade vem debatendo essa lei. questão exclusiva da desigualdade entre pares com a mesma função, mas que olha para outras desigualdades. Percebemos que tanto a sociedade civil, os sindicatos, os sindicatos e as próprias empresas estão empenhados em buscar essa igualdade”, afirmou.

Segundo Guarezi, a lei ainda é recente e precisa de melhorias. Mas um aspecto positivo é a grande adesão das empresas ao relatório. “Obviamente que este processo leva a sociedade a discutir a igualdade sob o parâmetro salarial, mas também sob outros parâmetros. E penso que é isso que esta lei da igualdade traz: olha também para todas as desigualdades para além da igualdade salarial”, falou.

“O espírito da Lei é que, com base nos dados do relatório publicado e no equilíbrio da igualdade salarial nas empresas, possamos debater como reduzir as desigualdades. Então, nesse sentido, acho que sim, a lei já tem resultados positivos , porque orientamos a sociedade, as empresas e o movimento sindical sobre como olhar efetivamente para essa desigualdade e conseguir influenciá-la para reduzi-la”, concordou Adriana Marcolino, diretora técnica do Dieese. “Sabemos que este é um processo mais de médio e longo prazo do que de curto prazo. Mas só de ter esse debate na sociedade, acho que já é bastante positivo”, destacou.

Essa avaliação positiva da lei feita pelo Dieese também se baseou em pesquisas recentes realizadas por ele. Um deles analisou as vagas de emprego que estavam sendo oferecidas entre setembro e dezembro do ano passado. “Ao analisar as vagas oferecidas, pudemos perceber que muitas delas possuem alguns elementos que acabam afastando as mulheres de se candidatarem a determinada vaga, que geralmente tem melhores salários ou maiores possibilidades de carreira. , aliás, procurou trazer as mulheres para o mercado de trabalho, para cargos que tenham maior remuneração ou maior visibilidade. Mas, apesar de serem poucas, é muito importante que elas existam, porque dão exemplo do que é possível, do que é possível. . É possível que as empresas tomem a iniciativa de pensar na questão da desigualdade e em como trazer as mulheres para o seu mercado de trabalho”, disse Adriana.

Outro estudo recente realizado pelo Dieese analisou as negociações coletivas e apontou que, depois da lei, novas questões começaram a entrar em discussão, como a igualdade salarial, o combate ao assédio moral no mundo do trabalho e o apoio às mulheres vítimas de violência doméstica.

“O desafio da lei é que as empresas percebam que quando eliminam essas desigualdades no ambiente de trabalho, quando têm uma força de trabalho mais diversificada, isso também ajuda a expandir ideias, a superar problemas, a aumentar a sua produtividade. , todas as instituições da sociedade devem ter como elemento o combate à redução da desigualdade”, afirmou o diretor do Dieese.



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