A Justiça Eleitoral determinou a retirada de um anúncio da campanha do deputado estadual Bruno Engler (PL) em que seu vice, Coronel Cláudia (PL), faz uma série de ataques ao livro “Cobiça”, escrito pelo prefeito de Belo Horizonte e o candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD). A decisão proferida pelo juiz Adriano Zocche, nesta terça-feira (22/10), classifica a propaganda como “enganosa”.
O título é um romance de ficção escrito por Fuad Noman em 2022 e publicado pela Ramalhete. O trecho atacado pela campanha da parlamentar é um relato em primeira pessoa da personagem Sueli sobre os abusos sexuais cometidos pelo padrasto e por uma amiga quando ela tinha 12 anos.
Zocche reconhece o elemento ficcional da obra e destaca que o trecho em questão é uma forma de “destacar tragédias e abusos sofridos, sem qualquer pedido de desculpas ou incentivo”. “Acontece que a propaganda implica claramente que a descrição de uma cena em um livro, que retrata um conhecido fato ilícito, criminoso e imoral, implicaria automaticamente no endosso da prática. Isso é descontextualização”, diz a decisão.
O juiz lembrou ainda que a descrição de cenas e fatos repreensíveis é cotidiana nos processos judiciais, até como forma de documentar e fundamentar a acusação. “A descrição de uma cena em um livro de ficção, portanto, pode ocorrer sem configurar estímulo ou concordância com a prática, por mais condenável que seja”, escreve Adriano Zocche.
Em entrevista com Estado de Minaso prefeito rebateu as críticas feitas à campanha do adversário e classificou a situação como “desespero” por parte do adversário no segundo turno.
“Procuraram escândalo, mas minha vida está completamente limpa e não encontraram nada. Aí pegaram um livro de ficção e inventaram um monte de coisas, tanto que a Justiça já suspendeu a propaganda por se tratar de ‘fake news’. Ou não sabem ler ou lêem outro livro. A obra é uma ficção, um romance, tantos outros artistas e escritores do Brasil e do mundo escrevem exatamente da mesma forma. Este é o desespero de quem não tem nada para apresentar”, declarou Fuad Noman.
Em nota, o Campanha do deputado Bruno Engler disse que as informações divulgadas sobre o livro são verdadeiras. “A suspensão foi determinada de forma preliminar, enquanto o processo segue, ainda não há decisão definitiva. Todas as informações divulgadas sobre o livro são verdadeiras, e é isso que reforçaremos, em nossa defesa”, escreve.
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