Ipsemg e dívida com a União voltam ao radar de Zema

Ipsemg e dívida com a União voltam ao radar de Zema



Após aprovar o reajuste do serviço público, o governo Romeu Zema (Novo) volta suas atenções para o Projeto de Lei que altera as alíquotas de contribuição do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e questões relativas à dívida do Estado com a União .

A expectativa é que o projeto previdenciário seja concluído até o recesso parlamentar, marcado para 19 de julho, enquanto a carência para pagamento da dívida com o governo federal termina no dia 20.

Os dois temas são o foco do Palácio Tiradentes e dos parlamentares de base da Assembleia Legislativa (ALMG), que nas últimas semanas foram postos à prova diante da pressão de servidores e deputados da oposição. No final de maio, o PL do Ipsemg foi retirado da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que os deputados pudessem focar na recuperação salarial do Executivo de 4,62%, mas agora deve ser desbloqueado.

Para o Estado de Minas, o secretário de Estado do Governo, Gustavo Valadares, disse que com muitos projetos dentro da Assembleia Legislativa a estratégia é “caminhar” um de cada vez. “Nosso foco será o Ipsemg, vamos tentar avançar com esse projeto. Vai fortalecer a instituição e melhorar o atendimento aos funcionários, que é o foco deste governo. Trazer maior qualidade de atendimento aos colaboradores, principalmente do setor saúde”, afirmou.

O projeto elevará a contribuição mínima para assistência à saúde do Ipsemg de R$ 33,05 para R$ 60, e o teto de R$ 275,15 para R$ 500. O texto pretende ainda acabar com a isenção para filhos menores de 21 anos, que devem pagar o salário mínimo, o fim das isenções indiretas para cônjuges, além de ampliar o auxílio aos filhos dependentes até 38 anos, por meio do aumento da contribuição do R US$ 60 a R$ 90. A proposta prevê ainda a criação de uma alíquota adicional de 1,2% para beneficiários com 59 anos ou mais.

Mudança na contribuição

Segundo o Instituto, o déficit projetado para 2024 é de R$ 260 milhões, e o projeto visa corrigir desvios e reestruturar o financiamento da saúde. Com a mudança no aporte, o governo espera aumentar a receita do Ipsemg em R$ 700 milhões.

Apesar da expectativa da base avançar com o projeto, a deputada Beatriz Cerqueira (PT), do bloco de oposição ao governador, avaliou que o desgaste causado pelo processo de reajuste poderá ser amplificado durante a tramitação do Ipsemg, principalmente pela proximidade das eleições municipais, falta de clareza no texto, e intensa mobilização dos funcionários da ALMG. Ela destacou ainda que o projeto não oferece garantias de que os recursos serão utilizados para investir nos serviços prestados pelo Instituto.

“Não faz sentido. A Assembleia acabou de aprovar um reajuste e depois vai aprovar um projeto que cancela o reajuste? Já nos organizamos para evitar que o projeto avance. Esta semana, antes de finalizar o projeto (reajuste), já segurei uma reunião com vários sindicatos de funcionários públicos para pensar o que fazer. O governo não conseguirá avançar com este projeto”, afirmou.

No mesmo sentido, o projeto que estabelece uma taxa de 3% sobre a contribuição do Instituto de Pensões dos Servidores Militares (IPSM), para cobrir despesas de saúde, deverá aguardar mais tempo para tramitar. O índice deve ser aplicado de forma progressiva: 1% em 2025, 2% em 2026, até o limite de 3% em 2027. O texto também ficou “congelado” na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Dívida de Minas Gerais

Ainda segundo o secretário Gustavo Valadares, outro ponto focal do governo no final do semestre é a dívida do Estado com a União, avaliada em mais de R$ 162 bilhões. O tema está sendo negociado em Brasília como um grande projeto de renegociação federal que deve passar pelo Congresso Nacional e pelo Ministério da Fazenda, com regras valendo para todos os estados.

“Estamos de olho na questão do Regime (de Recuperação Fiscal). O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de 90 dias, termina no dia 20 de julho. Estamos desde o início nos movimentando em Brasília para pedir outro adiamento, mas agora o governo federal se posicionou contra e quer que votemos [o RRF]. É uma incoerência, porque a bancada aqui é contra a votação”, frisou.

O prazo dado pela Corte é necessário para que um projeto de lei tramite na capital federal, porém, o texto ainda não foi apresentado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Sem definição, é possível que o plano de Recuperação Fiscal proposto pelo governador Romeu Zema (Novo) volte à pauta da Assembleia Legislativa.

Esse movimento está previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que prevê o pagamento de R$ 7,5 bilhões do serviço da dívida do Estado, tendo em vista que o RRF foi aprovado. O governo Zema destaca que “ainda não é possível considerar concretamente outras projeções relativas à dívida pública do Estado”.

O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), disse que retornará esta semana a Brasília para retomar o diálogo com Pacheco. “Provavelmente teremos uma reunião para conversar sobre os próximos passos. O que eu sei, falando ao telefone, é que nos próximos dias o projeto começará a tramitar em Brasília. Na minha opinião, essa é a principal discussão em Minas”, disse.



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