Haddad espera aprovar projeto da dívida dos estados até o fim do mês

Haddad espera aprovar projeto da dívida dos estados até o fim do mês



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que ainda há pendências nas negociações para renegociar as dívidas dos estados com a União, mas espera concluir o acordo antes do recesso do Congresso Nacional, no final de julho. A declaração do petista foi dada durante reunião do Conselho da Federação, nesta quarta-feira (3/7), no Palácio do Planalto, na presença de governadores, prefeitos e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Não queremos anunciar aqui, porque ainda há pendências que as negociações vão superar, e o (Rodrigo) Pacheco, presidente do Congresso, está nos ajudando a resolver pendências para que seja apresentado o projeto de renegociação complementar e aprovada antes mesmo do recesso de julho”, afirmou.

Na busca pela redução do déficit do governo federal, Haddad afirmou que há preocupação com o impacto da renegociação nas contas primárias da União. Segundo ele, para evitar problemas, existe a ideia de criar mecanismos de redução de juros para correção de contratos sujeitos a condições como descontos e compensações.

Atualmente, o índice de correção da dívida é calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) + 4%, limitado pela taxa Selic. Segundo esta fórmula, as dívidas do Estado este ano aumentariam 8,62%, crescendo mais que as receitas do Estado. O problema é um dos principais focos dos governadores, principalmente nos estados do Sul e Sudeste, que têm as maiores dívidas.

“Desenvolvemos uma série de princípios aos quais devemos estar atentos para que o cobertor que cobre um não descubra o outro, ou seja, fazemos um cálculo para que uma renegociação não tenha impacto nas contas primárias da União. Isso nos levou a alguns princípios em torno da questão dos juros, já que a receita cresce em linha com a inflação, mas não o suficiente para cobrir os 4% de juros estipulados nos contratos”, explicou.

Segundo Haddad, são quatro premissas: busca pela equidade com transferência de benefícios para todas as unidades da federação; concessão de descontos nos juros da dívida; criação de um fundo temporário de equalização composto por parte dos recursos economizados com o pagamento do serviço da dívida e distribuídos com base em parâmetros que visam reduzir as desigualdades regionais; e contrapartida dos estados para manter descontos na dívida e acesso ao fundo de equalização.

O ministro não detalhou o restante do Projeto de Lei Complementar que deve ser apresentado no Senado, argumentando que outros estados ainda têm pendências, citando como exemplos Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“Esperamos com esse projeto resolver todas (as pendências), inclusive para todos os outros estados e municípios que têm pendências com a União e contratos no mesmo prazo desses quatro (MG, SP, RJ e RS), que respondem por cerca de 80% da dívida. Espero concluir a negociação até o final do mês e compartilhar esta boa notícia com os entes federados”, acrescentou.

Redução de juros

No início do ano, o Tesouro já tinha anunciado um programa de redução dos juros da dívida em troca de investimentos no ensino secundário técnico. A taxa real pode cair 3% ao ano se o estado aplicar 50% das poupanças de benefícios na expansão de vagas educacionais. Caso a entidade se comprometa a destinar um percentual de 75%, os juros poderão cair para 2,5%, e no caso de destinar 100%, a alíquota seria de 2% ao ano.

O programa inicialmente denominado ‘Interesse pela Educação’ estará presente no Projeto de Lei Complementar (PLP), apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco e pelos governadores, nesta terça-feira (7/2). Após a reunião com o parlamentar, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que a proposta pode ser insuficiente para resolver o problema de mais de R$ 160 bilhões.

O titular do Palácio Tiradentes lembrou que o Estado já investe no ensino profissional, através do programa ‘Trilhas do Futuro’, mas que os valores já empenhados teriam de ser aumentados. “Precisamos considerar o que já está feito, não o que será feito mais”, disse ele.

“Senão é só tirar de um bolso e colocar em outro. Minas Gerais já é um estado muito bem servido em termos de ensino técnico profissionalizante. Somos o estado com mais alunos nesse critério. Se você colocar mais (investimento) em um produto que já tem oferta adequada, você estaria desperdiçando dinheiro e não resolveria o problema”, completou Zema.



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