Governo vê desgaste entre autônomos após ‘crise do Pix’

Governo vê desgaste entre autônomos após ‘crise do Pix’



FOLHAPRESS – O governo Lula (PT) percebeu um aumento na insatisfação entre autônomos e empresários após a crise do Pix na semana passada e agora prepara uma campanha com foco nesse público. Na opinião de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a divulgação de fake news sobre a tributação dessas operações.

Na noite da última sexta-feira (17/1), a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) notificou os órgãos responsáveis ​​pela publicidade governamental sobre a encomenda de uma campanha informativa. O conceito publicitário ainda será encaminhado, mas, pelo que já foi informado, será direcionado ao segmento mais sensível à medida, que são os empresários.

Esta não é a primeira vez que Lula é obrigado a negar informações falsas dirigidas ao segmento. Em 2022, o petista teve que desmentir a afirmação, reproduzida pelo então presidente, Jair Bolsonaro (PL), de que acabaria com a categoria de empresário individual (MEI). Na época, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a retirada de postagens de aliados de Bolsonaro que repetiam desinformação.

Agora, com a crise do Pix, o governo vê que perdeu o debate. Portanto, ele decidiu recuar. Mas ainda há uma avaliação de que os danos a esse público não foram decorrentes apenas do recuo. Uma ala aliada de Lula diz que a medida da Receita nem deveria ter sido feita, que foi de natureza burocrática e que não houve o devido cálculo político.

A avaliação é que nem a equipe econômica tinha ideia do impacto que haveria. O tema não foi discutido com a Casa Civil e nem mesmo com o Ministério das Micro e Pequenas Empresas, liderado por Márcio França. Outra ala diz que a forma como foi divulgado foi errada. Foi necessário primeiro coordenar-se com pessoas ou instituições que pudessem ajudar neste diálogo com a população. Um membro do governo cita, por exemplo, o nome da influenciadora Nath Finance, que integra o Conselho.

Antes de assumir a Secom, na terça-feira (14/1), Sidônio Palmeira havia contratado os órgãos responsáveis ​​pela comunicação governamental para realizar uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento da Receita das transações do Pix. Um dia antes da posse de Sidônio, o ministério solicitou aos órgãos que apresentassem uma estratégia de comunicação digital para combater notícias falsas sobre informações falsas sobre tributação do sistema de pagamentos.

Na noite de quinta-feira (16/1), após a revogação da medida, porém, a Secom informou à Calia, agência escolhida para o projeto, que a campanha havia sido cancelada. As agências foram orientadas a aguardar uma nova solicitação. Desde a campanha eleitoral, a comunicação e a implementação de medidas para empresários e autônomos, hoje próximas do discurso do bolsonarismo, já foram consideradas um desafio.

Um auxiliar de Lula relembra o episódio envolvendo, por exemplo, a regulamentação dos trabalhadores de aplicativos de transporte. Foi uma promessa de campanha do petista, mas a medida enfrentou forte resistência. O programa foi lançado mesmo após alertas de membros do governo de que a proposta poderia não ser bem aceita pelo segmento. A avaliação desses interlocutores de Lula é que o governo ainda tem dificuldade de dialogar com esse novo perfil de trabalhador.

No ano passado, mais uma vez o governo se viu diante da dificuldade de comunicação com esse público durante a campanha eleitoral paulista. O então candidato Pablo Marçal (PRTB) teve melhor desempenho na periferia porque tinha uma plataforma com discurso voltado para o empreendedorismo.

Lula

Durante a campanha, Lula foi à capital paulista para realizar cerimônia de esclarecimento e novos anúncios do Crédito, programa que amplia a oferta de crédito a empreendedores e famílias de baixa renda. Sancionada na semana anterior, a medida não teve evento de lançamento por falta de agenda, mas foi chamada por Lula de “o maior programa de crédito já criado na história deste país para pequenos e médios empresários”.

A oposição explorou, no caso do Pix, justamente a possibilidade de os microempreendedores caírem na malha fina da Receita Federal com a nova medida. Membros do Tesouro procuraram desarmar esta informação reforçando que o foco estava no crime e nas irregularidades, e não nos pequenos comerciantes. Mas essa versão ganhou força, principalmente depois do vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

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O alerta para organizar a oposição partiu da marqueteira da campanha 2022 de Bolsonaro, Duda Lima. Ele deu o tom para que os ataques à medida focassem nos empresários.



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