Brasília, DF (FolHapress) – O governo de Lula (PT) avalia mudanças no processo de licenciamento ambiental para se concentrar em projetos de grande impacto e avalia a passagem de competências em empresas mais baixas para estados e municípios.
O executivo fará um concurso com quase 500 vagas para o IBAMA (Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis), dos quais pelo menos 100 serão licenciados – que hoje têm menos de 300 funcionários.
As mudanças no processo foram debatidas em uma série de instâncias. Eles envolvem a possibilidade de a análise de pequenas empresas de impacto ambiental deixar o sindicato e permanecer com entidades federadas.
Ao mesmo tempo, há uma pressão sobre as mudanças que reduzem a necessidade de ouvir os povos indígenas para liberar um projeto, por exemplo.
Indústria, agronegócio, infraestrutura e energia são setores da economia que frequentemente reclamam que as regras de licenciamento são muito rigorosas.
Os ambientalistas, no entanto, criticam a possibilidade de afrouxar essas normas, especialmente em um contexto de mudanças climáticas nas quais são necessárias soluções que causam menos danos à natureza.
O relatório buscou o Ministério dos Transportes e o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), mas não teve resposta até a publicação deste texto.
Ibama afirmou que “considerando que empresas e atividades passam por renovações e melhorias tecnológicas, acima de tudo, é plausível que haja uma revisão de habilidades que visam a direção do licenciamento para as entidades da federação”.
A agência disse que não tem conhecimento de nenhuma pressão para flexionar as regras sobre terras indígenas.
A possibilidade de aprovar atribuições a estados e municípios foi debatida outras vezes, incluindo o governo de Jair Bolsonaro (PL), quando foi recebido com críticas pelos ambientalistas.
Mas a avaliação de Ibama é que alguns pontos da atual divisão de atribuições de licenciamento estão desatualizados – o padrão é 2015 – e pode ser alterado, desde que mantenha a análise de grandes empresas de impacto sob a responsabilidade do sindicato.
Uma das mudanças estudadas é para usinas de energia termoelétrica. Sob a regra, qualquer empreendimento com capacidade a partir de 300 megawatts está sob a responsabilidade da agência federal, e os menores têm as instâncias regionais.
A divisão, no entanto, foi transformada em realidade de plantas menos poderosas do que as que existem hoje no país. Atualmente, praticamente todas as novas plantas têm capacidade acima dessa marca.
Uma idéia debatida é aumentar o nível mínimo, passando mais empresas para agências ambientais estaduais ou municipais.
O mesmo é discutido para os portos, que hoje estão quase exclusivamente com Ibama, independentemente do tamanho – uma possibilidade é uma divisão pela capacidade de carga do site.
As rodovias ou poços de petróleo, por exemplo, já avaliados como de grande potencial de impacto, devem seguir com o sindicato.
Qualquer mudança nessas diretrizes ainda precisará ser acordada com os estados e, dependendo da mudança, passará pelo Congresso Nacional.
Por outro lado, o setor de infraestrutura do governo pressiona para reduzir a chamada da área de influência direta das terras indígenas – uma antiga queixa no setor.
Esta regra determina que todo empreendimento que está a uma certa distância dos territórios deve considerar essas comunidades em seus estudos de impacto e obter o consentimento dos povos para avançar.
A queixa é que essa área é muito grande e os salários funcionam como rodovias e pontes. A ala ambiental do governo resiste a reduzir esses parâmetros.
Na quarta -feira passada (22), o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) se reuniu no Palácio Planalto com o ministro da Infraestrutura Renan FIHO (MDB), o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o ministro do meio ambiente, Marina Silva.
A agenda foi um equilíbrio do progresso das obras do PAC (Programa de Aceleração em Crescimento), que abrange dezenas de grandes empresas em todo o Brasil, incluindo rodovias – até o final do ano passado, havia cerca de 90 projetos de PAC em análise do Instituto.
De acordo com duas pessoas presentes, as regras de licenciamento para obras de infraestrutura foram um dos pontos levantados.
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Os membros da ala ambiental do governo, no entanto, apontam que o DNIT está entre os mais contemplados pelas autorizações de Ibama no atual governo e que em 2024 foram trechos licenciados do BR -158 em Mato Grosso, uma demanda do agronegócio e Br -135 em Minas Gerais.
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