O economista e ex-BBB Gil do Vigor criticou publicação do Banco Central que negou o fake news sobre tributação do pix. A postagem, feita na tarde de quarta-feira (15/1), utilizou memes, piadas e ironia.
Esta não é uma comunicação séria e transparente. O Banco Central de um país como o Brasil, que tem uma importância significativa na economia mundial, não consegue se comunicar desta forma. Muito errado! Comunicar-se com a população não significa fazer o que você está fazendo.…
—GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) 15 de janeiro de 2025
“Faaaaala meus amantes da teoria da conspiração e caçadores de taxas no serviço de pagamento gratuito! BC Sincero na área para acalmar o coraçãozinho de quem desceu ao BC com a cabeça cheia de fake news sobre cobrança de taxas no Pix e o fim do sigilo bancário para suas finanças”, diz o post do Banco Central.
O vídeo publicado ainda cita a música “Descer pra BC”, da dupla Brenno & Matheus, e a personagem Raquel (Glória Pires), da novela “Mulheres de areia”. “Isso é uma farsa, puro suco de farsa”, finaliza a publicação.
Gil, que havia feito um vídeo explicando as regras do Pix, criticou o tom do Banco Central. “Esta não é uma comunicação séria e transparente. O Banco Central de um país como o Brasil, que tem uma importância significativa na economia mundial, não consegue se comunicar desta forma. Muito errado! Comunicar-se com a população não significa fazer o que você está fazendo. Mas de qualquer forma, é isso. Como eu mesmo diria: o Brasil está em frangalhos. Difícil, muito difícil!”, escreveu ele.
A postagem do ex-BBB foi compartilhada por Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Supervisão
O O governo federal decidiu revogar, ontem à tarde, a nova regra da Receita Federal sobre monitoramento de transações financeiras, inclusive Pix. Com isso, as regras vigentes até o final de 2024 voltaram a vigorar.
Desde 2001, os bancos são obrigados a enviar à Receita Federal o valor total das entradas e saídas das contas de seus clientes que ultrapassem determinado valor. Esse valor é de R$ 2 mil para pessoas físicas, considerando todos os tipos de operações financeiras (TED, despesas de dívidas, pagamentos e investimentos).
A nova regra estabeleceu que o novo valor seja de R$ 5 mil, além de obrigar as instituições de pagamento, além dos bancos, a enviar as informações. Para pessoas jurídicas, o valor passou de R$ 6 mil para R$ 15 mil.
Com a revogação, os valores anteriores continuam válidos e apenas os bancos deverão repassar os dados. Vale ressaltar que a Receita Federal só tem acesso ao valor total transferido durante o mês, sem detalhar a forma de pagamento, como o dinheiro foi gasto e quem recebeu o valor.
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A Receita Federal destaca que as informações são utilizadas para prevenir fraudes, crimes ou evasão fiscal.
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