Fuad adere à ideia de ‘G10’ da Grande BH e promete apoiar a criação

O prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), se reuniu com 18 prefeitos de cidades da Grande BH para discutir uma possível integração política dos municípios e buscar apoio para o 2º turno das eleições municipais. O encontro aconteceu neste sábado (12/10) em um hotel da região Centro-Sul da capital mineira.

Entre os 34 prefeitos eleitos na região, a maioria foi convidada para o encontro, segundo integrante da campanha de Fuad. Os únicos que não foram convocados são aqueles que apoiam ou fazem parte da base de apoio de Bruno Engler (PL), como os prefeitos eleitos de Sabará e Itaguara, Sargento Rodolfo (Republicanos) e Luan (PL). Além de prefeitos filiados ao PP, que apoiaram oficialmente o candidato Engler e ocuparam sete prefeituras na Grande BH.

Na ocasião, Fuad reconheceu a importância da aproximação administrativa das cidades da Região Metropolitana e se comprometeu, em caso de sucesso nas urnas, a começar “imediatamente” a traçar projetos de integração de serviços.

“Estou no governo há dois anos e entrei logo após uma pandemia. Meu maior objetivo era fazer com que a cidade voltasse ao normal, então não tive tempo de fazer grandes acertos, principalmente com a Região Metropolitana. Temos problemas comuns, as moedas [dos municípios] são apenas uma rua”, disse o candidato.

A reeleita prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), propôs a criação de um “G10”, grupo com os dez maiores municípios da Região Metropolitana que fazem divisa com a capital. O pedido de Marília foi o que motivou o encontro. “Vocês nos ouviram quando propusemos o G-10 e que Belo Horizonte precisa ser protagonista nas discussões sobre a Região Metropolitana”, afirmou o petista.

Além da liderança executiva de Contagem, participaram os prefeitos de Baldim, Caeté, Capim Branco, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme, Matozinhos, Morro do Pilar, Nova Lima, Nova União, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Manso, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa e Vespasiano.

Lagoa da Pampulha

O Chefe do Executivo também mencionou o projeto de despoluição da Lagoa da Pampulha. “A integração dessas cidades depende muito de Belo Horizonte, que é a cidade-polo. Então, tem problemas de saúde, de transporte, na Lagoa da Pampulha, enchentes que correm de um lugar para outro, não tem fronteira, não tem fronteira. A minha maior preocupação é a Lagoa da Pampulha, temos que fazer isso junto com Contagem”, afirmou.

Em julho deste ano, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) determinou que a Prefeitura de Belo Horizonte, a Prefeitura de Contagem, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam-MG) e a Companhia Mineira de Saneamento (Copasa) unam forças para traçar um plano unificado de limpeza da lagoa, já que a contaminação provém de Córregos Sarandi e Ressaca, localizados em Contagem.

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