Fora da regra? Entenda a polêmica que envolve candidatura de Pablo Marçal

Fora da regra? Entenda a polêmica que envolve candidatura de Pablo Marçal



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A liderança da convenção do PRTB que aprovou o influenciador Pablo Marçal como candidato do partido a prefeito de São Paulo era formada por recém-filiados e até mesmo por alguém que parece ser filiado ao Republicanos.

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O estatuto interno do partido determina que os eleitores devem ser filiados ao partido há pelo menos seis meses. O nome de Marçal foi aprovado por unanimidade na convenção.

A maioria dos membros da comissão municipal provisória, porém, não aderiu no prazo estabelecido, conforme registros da Justiça Eleitoral.

O assunto virou munição para adversários do PRTB que buscam contestar a candidatura de Marçal. O partido vive uma cisão interna, com trocas de acusações de irregularidades entre aliados e opositores do atual presidente Leonardo Avalanche.

A reportagem busca aconselhamento de Marçal, diretor municipal e nacional do partido desde quarta-feira (21), mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Uma representação que tenta anular a convenção assinada por dois membros afirma que, “dos cinco membros que compõem a comissão provisória do PRTB em São Paulo, apenas um membro pôde votar”.

“Diante disso, a ata convencional não reflete a verdadeira realidade do ocorrido na Convenção e deve ser anulada, pois 4 dos 5 votos não podem ser contabilizados, conforme normas estatutárias”, diz o documento.

O relatório verificou os certificados de adesão dos nomes da comissão provisória e, de facto, encontrou as referidas inconsistências.

O vice-presidente do partido, Maiquel Assis, por exemplo, está listado como membro dos Republicanos na Justiça Eleitoral. Ele disse à Folha que não ingressou no Republicanos, que sua adesão ao PRTB foi feita “há muito tempo” e que acredita em erro de sistema.

“Deve ter havido algum erro na filiação. A ficha de filiação foi preenchida há muito tempo, nunca filiei-me ao Republicanos, fui coordenador estadual do PSC e do PTB”, disse.

Os dados do boletim eleitoral não condizem com a descrição de Maiquel. Em certidão tirada pela Folha na Justiça Eleitoral, ele aparece como membro do Republicanos desde 2023, com passagens anteriores pelo Podemos e pelo PRD.

Maiquel afirmou que esse suposto erro aconteceu com outras pessoas do partido também.

A certidão do secretário municipal do partido, Euclides Gonçalves Vieira Filho, por sua vez, indica que sua filiação ao partido ocorreu no dia 3 de abril. A convenção de Marçal ocorreu no dia 4 de agosto, ou seja, apenas quatro meses depois.

A integrante do partido, Paola Kuhn Dopont, aderiu em 15 de julho, segundo registros eleitorais. Portanto, menos de um mês antes da convenção.

A representação afirma ainda que um quarto membro da comissão provisória, a tesoureira Lívia Fidelix, não esteve presente pessoalmente no evento. Um vídeo anexado ao processo mostra o anúncio de que ela acompanharia o evento online.

O estatuto do partido anexo ao processo da Justiça Eleitoral estabelece que, “se a convenção for realizada por Diretório ou Comissão Provisória do Partido, seja de âmbito municipal, regional ou nacional, com vistas à escolha de candidatos a cargos eletivos, o filiado com direito para votar ou ser votado deve ter uma filiação mínima de seis meses”.

Ana Paula Fuliaro, professora e advogada especialista em direito eleitoral, afirma que o descumprimento dos estatutos do partido pode levar à impugnação da candidatura de Marçal. “O partido é pessoa jurídica e tem que seguir o seu estatuto. Se a regra está no estatuto e foi inserida corretamente, tem que ser aplicada”, afirma.



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