BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta quinta-feira (23/1) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descarta qualquer tipo de intervenção nós preços dos alimentos.
O chefe do ministério classificou a hipótese de o governo buscar medidas de intervenção como um “erro de comunicação”. Não mencionou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, autor do discurso sobre a intervenção que provocou polémica e que então corrigido.
A Casa Civil realizou esta quinta reunião pela manhã para discutir medidas para baixar o preço dos alimentos. Participam Rui Costa e os ministros Fernando Haddad (Finanças), Teixeira e Carlos Fávaro (Agricultura).
“É isso [fala sobre intervenção] já foi corrigido. Foi uma falha de comunicação. Isso está fora [das medidas]. O presidente já se pronunciou, já descartou qualquer possibilidade de intervenção nisso. A Casa Civil já esclareceu”, disse o ministro, ao chegar ao Planalto para a reunião. Teixeira acrescentou que as medidas ainda não estarão definidas.
A questão alimentar virou prioridade para o presidente Lula, que cobrou duramente sua equipe durante reunião ministerial nesta segunda-feira (20/1).
O tema ainda virou alvo de polêmica e desgaste do governo dias depois, a partir do discurso do ministro Rui Costa. Em entrevista ao Ministro do Bom Dia, o ministro disse que o governo vai procurar um “conjunto de intervenções” para baixar o preço dos alimentos.
Na altura, afirmou ter recebido sugestões da associação supermercadista e que as deveria seguir, mas sem detalhar as medidas.
“No final do ano passado, [Lula] realizou uma reunião com redes de supermercados e elas sugeriram algumas medidas. Iremos implementá-los agora nos primeiros dois meses. A partir destas reuniões, ouvindo os produtores, buscar medidas que possam reduzir os preços dos alimentos”, disse.
Mais tarde, o próprio Rui Costa concedeu entrevista à CNN Brasil para esclarecer o seu discurso e afastar a hipótese de intervenção – palavra que costuma ser associada a medidas como fixação de preços e controlo de preços.
O ministro sugeriu então que todos trocassem a palavra “intervenção” por “medidas” para evitar ruídos na comunicação. Ele acrescentou que as medidas do governo serão no sentido de “reduzir os custos que envolvem a produção de alimentos”.
Outro ponto de desgaste foi a hipótese de que o governo cogitasse alterar a regra do prazo de validade dos alimentos. A medida, cuja hipótese foi confirmada nos bastidores por integrantes da Esplanada dos Ministérios, foi proposta ao governo pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e alguns ministérios confirmaram nos bastidores que ela estava sendo analisada.
A possibilidade começou a ser criticada nas redes sociais e explorada pela oposição. Sobre
Acompanhe nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Rui Costa também negou esta hipótese durante a entrevista.
“Houve várias sugestões [do setor varejista] que serão incluídos nessas análises que faremos agora. Uma dessas sugestões é esta, e aí relataram a existência de prateleiras diferentes ou mesmo supermercados diferentes que vendem produtos vencidos. Essa não é a cultura do Brasil, não é a prática do Brasil, então não vejo possibilidade de essa sugestão específica ser adotada”, disse.
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos