“Faroeste” na internet: Governo quer apoiar projet…

“Faroeste” na internet: Governo quer apoiar projet…



Governo, Congresso e Judiciário não sabem como enfrentar um problema que consideram urgente e prioritário: a regulamentação das plataformas digitais e das redes sociais.

O Planalto, a Câmara e o Senado enfrentaram múltiplas obstruções no debate nos últimos dois anos. Como um imobilizou o outro, por questões exclusivamente eleitorais, conseguiram a façanha de começar 2025 completamente imobilizados. De acordo com o calendário legislativo, têm agora apenas nove meses para produzir legislação consensual aplicável nas eleições gerais do próximo ano.

No vácuo político, o Judiciário resolveu mostrar o quanto é proativo. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu caminho com um conjunto de regras para as eleições municipais de outubro passado.

Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a julgar a validade constitucional de um artigo (nº 19) do Marco Civil da Internet, que regulamenta a responsabilidade dos proprietários de plataformas digitais e redes sociais na divulgação de conteúdos produzidos por terceiros ( pessoas físicas ou jurídicas).

O julgamento será retomado em fevereiro, mas o ambiente de conflito institucional não garante que a decisão do STF seja adotada como norteadora da legislação que governo e Congresso dizem querer, mas não conseguem sequer encaminhar um projeto ao plenário sessões.

Continua após a publicidade

O impasse na Praça dos Três Poderes deixou o país numa situação inusitada: as instituições do Estado ainda não sabem como reagir, por exemplo, à decisão do grupo Meta de encerrar parcerias de moderação de conteúdo e programas de diversidade, equidade e inclusão no Facebook, Instagram e WhatsApp.

Há muitas críticas relativamente à perspectiva de um “oeste selvagem” na Internet, especialmente durante a época eleitoral do próximo ano. Faltam respostas objetivas sobre o que fazer para restringir um cenário potencialmente favorável a novas formas de banditismo social e político, preservando ao mesmo tempo a liberdade de expressão e a iniciativa privada nos meios digitais — sete em cada dez empresas de publicidade no Instagram representam pequenas empresas, incluindo disseminação de ideias e propaganda política.

O governo tinha bons motivos para reagir duramente à decisão empresarial de Mark Zuckerberg, principal acionista da Meta. Ele viu uma chance momentânea de resgatar o “inimigo externo”, neste caso, as big techs que Lula gostaria de taxar, regular e monitorar antes da próxima campanha eleitoral. O problema no Planalto é que, além do discurso crítico, ninguém sabe o que fazer, a não ser encaminhar qualquer denúncia à Polícia Federal.

Continua após a publicidade

Entre os assessores presidenciais, a ideia de uma coalizão legislativa começou a florescer, com o governo, o Partido dos Trabalhadores e a bancada satélite apoiando um projeto apresentado antes do Natal por uma dupla de deputados “de direita”, o pastor Silas Câmara, de os Republicanos do Amazonas, e Danielle Cunha, da União Brasil do Rio (é herdeira política do ex-prefeito Eduardo Cunha, cassado e condenado por corrupção no caso Petrolão). No Planalto, acredita-se que seja uma forma viável de desbloquear o debate no Congresso.

Os deputados reuniram num projeto de lei (nº 4691/2024) ideias que consideram consensuais para regulamentar as plataformas digitais “de forma segura, responsável e transparente”. Baseiam-se na intervenção estatal, com uma teia burocrática de supervisão direta, via órgãos reguladores (agências federais de concorrência empresarial de telecomunicações) e no que definem como “autorregulação regulada”, entidade setorial responsável pelas “regras de moderação” das empresas.

A premissa do projeto é polêmica: seria garantida aos internautas a liberdade de expressão do pensamento em troca da renúncia ao anonimato – eles teriam direito a pseudônimos ou codinomes, desde que suas identidades reais fossem registradas nos arquivos das empresas para possível responsabilização.

Querem revogar a essência das redes sociais, onde o anonimato é a regra e a subscrição voluntária é a exceção. Será difícil, talvez impossível, obter apoio de quem importa – os usuários, quase dois terços da população brasileira.



bxblue emprestimos

quero fazer empréstimo consignado

como fazer emprestimo consignado

empréstimo c

bxblue simulação

emprestimo consignado para aposentado inss

emprestimo consignado online rapido

empréstimos consignados

simulação para emprestimo consignado

empréstimo consignado para negativado

emprestimos para aposentados inss

Service après vente (sav). : 초보자부터 전문가까지 이용 가능한 인기 플랫폼. Le prix initial était  : 1.