Erundina critica Boulos no caso Janones e reativa ‘cata-voto’ para eleições

Erundina critica Boulos no caso Janones e reativa ‘cata-voto’ para eleições



FOLHAPRESS – A quatro meses de completar 90 anos, a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) diz que sua saúde está “comportável”, após ficar três dias internada no mês passado, e que sairá às ruas para fazer campanha do apoiador Guilherme Boulos (PSOL) para prefeito de São Paulo.

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O ex-prefeito foi candidato a vice com ele em 2020, quando chegaram ao segundo turno, e percorreu a cidade no que ficou conhecido como “cata-voto” ou “Erundinamóvel”, uma caminhonete adaptada com estrutura de vidro para que ela poderia falar com os eleitores sem correr todos os riscos da pandemia de Covid-19.

O veterano quer reativar este ano o veículo, comparado ao que transporta o papa. “Vai ser equipado com som, para podermos conversar”, resume, dizendo estar disposta a “ir ao encontro do povo”, comportamento que considera responsável pela sua gestão (1989-1992) ainda a ser lembrado.

Segundo pesquisa Datafolha de março, 11% dos paulistanos a consideram a melhor prefeita da cidade.

Antes de intensificar a agenda de reuniões com apoiadores e eleitores, Erundina falou em entrevista à Folha sobre sua visão para a capital e deu conselhos a Boulos, sugerindo que ele dialogasse com a prefeitura e deixasse claras suas propostas.

Defende a realização de uma “campanha mobilizadora”, recuperando a ligação do partido com as bases sociais, e apresentando um projeto “radicalmente democrático”, que priorize o orçamento para os mais pobres e descentralize a máquina, com participação direta dos cidadãos e “poder popular”.

Questionada sobre o relato de Boulos devido ao arquivamento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados da suspeita de “rachadinha” do deputado André Janones (Avante-MG), em junho, ela nega ter dúvidas sobre o “compromisso ético” do candidato, mas que a Sua decisão “não foi legal”, “não foi apropriada”.

“Não sei em toda a sua carreira se ele [Boulos] fez algumas concessões éticas do ponto de vista da prática política. Não tenho elementos, nem mesmo do meu partido, para fazer um juízo de valor sobre a sua decisão em relação àquele caso, mas era uma situação que necessitaria de melhores esclarecimentos”, afirma.

Erundina teve destaque na convenção que oficializou Boulos como candidato no dia 20, aparecendo ao lado dos outros dois ex-prefeitos petistas: Marta Suplicy -escolhida por Lula para ser vice desta vez, o que inicialmente incomodou o deputado-, e Fernando Haddad.

Ela afirma concordar com o simbolismo de buscar inspiração nas administrações ditas “progressistas” ou “populares”, mas observa que não basta querer “transplantar pura e simplesmente ações de outros governos, por mais sucessos que haja”. têm sido”, pois é necessário ter em conta o novo contexto e usar “toda a capacidade e criatividade”.

Lula e Marta

Tão aplaudida pelos militantes de esquerda presentes no pavilhão quanto Lula, Erundina referiu-se ao presidente em seu discurso como um aliado na luta “por justiça e igualdade de direitos”. Sobre Marta, ela disse que “ela também governou com participação popular, inverteu prioridades e colocou o poder nas mãos do povo”. O petista é quem lidera o ranking dos melhores ex-prefeitos, citado por 16% dos entrevistados.

Questionada sobre o assunto, a deputada diz que as divergências com Marta não têm relação com a passagem pela prefeitura, mas com “outros motivos”: o que ela fez anos depois, como senadora pelo MDB, quando votou pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. , e a reforma trabalhista do governo Temer, por exemplo.

Erundina diz que, caso a chapa seja eleita, Marta “evidentemente tem elementos” para contribuir com o governo, pela sua experiência de gestão e mandatos, mas diz duvidar de uma transferência de votos do ex-prefeito. Os três prefeitos petistas governaram a capital apenas por um mandato.

“Ninguém transfere voto a ninguém com segurança”, afirma, defendendo a “autonomia do eleitor” e incentivando-o a ser “rigoroso no juízo de valor sobre o seu voto”, e não apenas a seguir “a recomendação de um concidadão ou de outro”.

O ex-prefeito também propõe atenção ao cargo de vice, com base na história da cidade, em que vices comumente assumem a função de prefeito, como Ricardo Nunes (MDB). “Ele não era adequado para ser prefeito naquela época, no sentido de estar preparado”, diz ela.

Erundina critica o candidato à reeleição por, segundo ela, ter retido despesas da prefeitura para o período que antecede a eleição, o que “é uma coisa velha, ultrapassada”, para quem quer “se beneficiar eleitoralmente”.

“Isso está errado. Tem que gastar o máximo de recursos e cada recurso que entra é para poder atender uma demanda que é ilimitada, de todas as políticas públicas de uma cidade-país como São Paulo”, afirma.



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