Entidades articulam programa para capacitar cidades a enfrentar mudanças climáticas – Notícias

Entidades articulam programa para capacitar cidades a enfrentar mudanças climáticas – Notícias


31/07/2024 – 13h04

Reprodução de câmera de TV

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (centro), participou da abertura do evento: “Soluções baseadas na natureza”

Representantes do governo federal, de organismos internacionais e da sociedade civil se reuniram na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (30) para a I Oficina Participativa de Construção para Implementação do Programa Cidades Verdes Resilientes. Coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente, das Cidades e da Ciência e Tecnologia, o programa foi lançado em junho para aumentar a capacidade de enfrentamento às mudanças climáticas nas cidades brasileiras a partir de uma estratégia nacional que integra políticas urbanas, ambientais e climáticas.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a relevância da ciência e da participação social presente no programa. “Obviamente, pesquisadores e cientistas contribuem aqui com suas contribuições para pensar o que seriam essas cidades verdes e resilientes e essas soluções baseadas na natureza, transformando o que ainda pode ser transformado, descontinuando o que precisa ser descontinuado das nossas práticas urbanas e, ao mesmo tempo, tempo, criando novos paradigmas”.

Municípios vulneráveis
O ministro lembrou que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais já listou 1.942 municípios brasileiros vulneráveis ​​a eventos climáticos extremos. Além das consequências das tragédias das enchentes no Rio Grande do Sul e em outras regiões, o país ainda enfrenta fortes secas no Pantanal e na Amazônia, além da escassez hídrica nas bacias dos rios Paraguai e Madeira.

Tais problemas, cada vez mais frequentes e intensos, exigem respostas nacionais e globais, segundo Marina Silva. “A cidade de São Sebastião (SP) não consegue se recuperar sozinha. O Rio Grande do Sul não consegue se recuperar sozinho. Ou agimos globalmente para resolver os problemas, incluindo o fornecimento de recursos, ou haverá problemas catastróficos”, alertou. “Agora é a hora de agir globalmente e agir localmente, tudo na mesma frequência, se quisermos enfrentar algo que é já está acontecendo. “

O secretário de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência e Tecnologia, Osvaldo Moraes, apontou as enchentes como as principais causas dos desastres naturais no Brasil. No entanto, disse que o novo desafio das cidades é lidar com as ondas de calor.

O secretário executivo do Ministério das Cidades, Helder Merillo destacou que a estratégia de cidades resilientes já está presente nas obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), especialmente nas periferias urbanas. “O Ministério das Cidades traz essa ideia de que nossas obras de infraestrutura têm que estar associadas a essa visão de adaptação das cidades às mudanças climáticas”, afirmou.

Foco
O Programa Cidades Verdes Resilientes conta com o apoio de órgãos das Nações Unidas. Representante da ONU Habitat, Elkin Velásquez elogiou a construção participativa e o foco nas áreas mais pobres.

O gerente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Asher Lessels, citou o aquecimento global em ritmo acelerado e a perda de biodiversidade para destacar a urgência de medidas transversais. “Historicamente, abordamos as questões numa perspectiva sectorial – energia, transportes, agricultura. Isso não funciona justamente porque os temas estão interligados. Um foco interurbano permite-nos explorar as interações entre diferentes setores”, argumentou.

Temas
O Programa Cidades Verdes Resilientes está organizado em seis temas principais: uso e ocupação sustentável do solo, áreas verdes e arborização urbana, soluções baseadas na natureza, tecnologias de baixo carbono, mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos. O comitê gestor será coordenado alternadamente pelos três ministérios e contará com representantes de estados e municípios.

Desde junho está em vigor a lei que estabelece diretrizes para a elaboração de planos nacionais, estaduais e municipais de adaptação às mudanças climáticas (Lei 14.904/24). O texto surgiu de proposta (PL 4129/21) do deputado [[Tabata Amaral]]e outros cinco parlamentares. A realização da oficina em torno do Programa Cidades Verdes Resilientes na Câmara foi uma iniciativa do deputado [[Erika Kokay]]coordenador da Frente Parlamentar de Apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Francisco Brandão



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