Empresas defendem reequilíbrio financeiro provisório nos contratos de concessão – Notícias

Empresas defendem reequilíbrio financeiro provisório nos contratos de concessão – Notícias


19/07/2024 – 15:46

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Comissão Rodoviária e de Transportes durante debate sobre o novo quadro jurídico das PPP

Participantes de audiência pública realizada no dia 3 na Comissão de Viação e Transportes da Câmara defenderam a possibilidade de um reequilíbrio financeiro provisório nos contratos governamentais com a iniciativa privada. A reunião discutiu o Projeto de Lei 7.063/17, o novo marco legal para parcerias público-privadas (PPP).

O reequilíbrio está previsto nos contratos de concessão – que podem ser definidos como uma espécie de parceria –, mas a principal crítica é que leva anos para ser definido, o que prejudica as empresas. Neste caso, os especialistas sugerem que possa ser feito um reequilíbrio temporário em relação aos pontos acordados pelas partes.

O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto, buscou reformular tanto a legislação sobre PPPs (Lei 11.079/04) bem como concessões (Lei 8.987/95) e chamou o projeto de Lei Geral de Concessões. As alterações propostas visam tornar os contratos mais flexíveis às novas necessidades. O texto está pronto para ser votado em Plenário.

Marco Aurélio Barcelos, presidente da Melhores Rodovias do Brasil, disse que o setor precisa de prazos para processos regulatórios, especialmente para pedidos de reequilíbrio financeiro.

Ele também citou a necessidade de reajustes automáticos: “Reajuste automático. É um absurdo termos hoje contratos de concessão em que o reajuste previsto no contrato, que é para enfrentar os efeitos da inflação, espera três, quatro anos sem resposta”, disse.

Nathália Marcassa, presidente do Movimento da Infraestrutura, também pediu a possibilidade de interrupção dos serviços quando houver atrasos muito grandes nas transferências governamentais: “Cito, por exemplo, a operação de balsas no Rio de Janeiro, onde a CCR (empresa responsável por concessão) ficou meses sem receber pagamento, sendo legalmente obrigado a prestar o serviço”, observou.

Para o representante da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Renan Brandão, as empresas têm razão em pedir prazos de análise mais curtos, mas explicou que a mão de obra das agências reguladoras está abaixo do necessário: “Não adianta escrever isso no a lei. Precisamos ter um número de pessoas capazes de realizar essas análises”, afirmou.

PAC funciona
O deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) disse que é importante modificar rapidamente a legislação para abranger obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como o túnel submerso entre Santos e Guarujá, em São Paulo:

“Certamente precisaremos da participação e qualificação de empresas de outros países; o mercado internacional participará de uma competição como esta. E é fundamental que tenhamos um quadro jurídico cada vez melhorado, não só para esta obra em concreto, mas para o conjunto de obras que se pretende realizar, para o conjunto de investimentos”, disse.

Mario Povia, diretor do Instituto Brasileiro de Infraestrutura, disse que as mudanças podem fazer com que a União realize mais PPPs, instrumento mais utilizado hoje por estados e municípios.

Relatório – Silvia Mugnatto
Montagem – Roberto Seabra



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