Empresários gaúchos pedem mais apoio do governo federal para recuperar atividade econômica – Notícias

Empresários gaúchos pedem mais apoio do governo federal para recuperar atividade econômica – Notícias


27/08/2024 – 16:39

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Reunião da comissão externa sobre danos causados ​​por enchentes no Rio Grande do Sul

Representantes de empresários gaúchos pediram, nesta terça-feira (27), mais apoios e subsídios do governo federal para a retomada das atividades econômicas do setor privado no Rio Grande do Sul, estado atingido por fortes chuvas em abril e Maio deste ano, com perdas para 478 cidades. Os empresários reclamam que o auxílio anunciado pelo governo não está chegando a todos que precisam.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Económico de Porto Alegre, Júlia Tavares, as empresas locais continuam a enfrentar dificuldades, meses depois das cheias, devido ao encerramento do aeroporto e à redução do turismo, entre outras causas.

“A situação no Rio Grande do Sul continua complicada. Cerca de 30 mil empresas foram contempladas pelo Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte]”, observou o secretário. “Em Porto Alegre temos 45 mil empresas atingidas pela enchente, na parte física, na parte estrutural, e apenas 4 mil conseguiram retirar o Pronampe. São 10% das empresas que tiveram sua estrutura afetada. Não estamos nem falando daqueles que tiveram faturamento atingido”, destacou.

Júlia Tavares participou em audiência pública promovida pela comissão externa da Câmara dos Deputados que monitora os danos causados ​​pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Ela fez suas considerações em resposta ao ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, que havia destacado o repasse de recursos para 30 mil empresas.

“Nossa expectativa com o Pronampe Solidário é atingir 50 mil empresas. É um recurso acessível. O empresário, de MEI a quem ganha R$ 4,8 milhões por ano, vai ao banco, tira R$ 100 mil de financiamento e acaba devendo R$ 60 mil. O governo federal paga R$ 40 mil. Ele tem dois anos de carência e 36 meses para pagar, sem juros”, afirmou Paulo Pimenta.

Complexidade
O ministro admitiu que a reconstrução do Estado é complexa e difícil, pois envolve turismo, agricultura, transportes, saúde e educação, entre outras áreas afectadas.

Ele reconheceu que nem todas as empresas estão conseguindo acessar recursos porque são negativas no pagamento de suas obrigações e mencionou a importância de construir soluções para tirá-las dessa situação.

Gerente de Relações Governamentais da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) do Rio Grande do Sul, Lucas Schifino disse que as empresas que acabaram não pagando impostos são as mais necessitadas. Para chegarem a não recolher o imposto, disse ele, é porque estão impactados e excluídos do Pronampe. Schifino pediu o parcelamento das dívidas e o cancelamento do registro das empresas devedoras.

Propostas
Os participantes da audiência querem se reunir com ministros do governo para discutir o assunto. Pediram também a aprovação de projetos de lei em análise na Câmara com ajuda à região.

O coordenador da comissão externa, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), se comprometeu a trabalhar para incluir propostas de interesse dos empresários na pauta de votação da Câmara.

Ele também considerou a necessidade de reavaliar os critérios de concessão de recursos. “É uma questão de burocracia, mas também de critério. Os critérios hoje não são suficientes para atender às necessidades do empreendedor. Vão desde a questão do tamanho da mancha [de inundação] até a própria negação, a falta de garantia dos tomadores de crédito, a postura das instituições financeiras, que precisam tomar precauções”, listou Van Hattem.

O relator da comissão externa, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), também citou a burocracia como obstáculo para a liberação de recursos. Ele destacou, no entanto, a necessidade de dialogar com o governo. “Não estamos aqui para jogar jogos políticos. Estamos aqui para fazer um trabalho pelo povo gaúcho, pelos gaúchos que merecem”, afirmou.

Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Ana Chalub



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