Em agenda religiosa, Engler cita Bolsonaro: ‘lealdade’

O candidato a prefeito de Belo Horizonte Bruno Engler (PL) afirmou que permanecer próximo de Jair Bolsonaro (PL) no último mês de campanha não é uma estratégia, mas uma questão de lealdade. No último sábado, Engler participou do ato de 7 de setembro na Avenida Paulistaem São Paulo, que contou com a presença do ex-presidente e deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Além de Engler, o deputado L. Incoln Portela (PL-MG) também esteve no evento.

Questionado sobre sua reaproximação com Bolsonaro no último mês de campanha, o candidato afirmou que sua presença no evento foi a convite do ex-chefe do Executivo. A declaração foi feita na igreja evangélica Comunidade Paz e Vida, no bairro Vila Suzana, na manhã deste domingo (09/08).

“Não é agenda eleitoral, não fui como candidato, fui como cidadão, fui como parlamentar eleito pelos mineiros em defesa da nossa liberdade, em defesa da nossa democracia, em defesa do nosso Brasil”, explicou Engler. Segundo ele, o ato simbolizou “um momento em que precisávamos unir forças contra a tirania, contra o autoritarismo”, mas que agora voltou às atividades normais de campanha em Belo Horizonte.

O candidato afirmou que, apesar de ser católico, a visita à igreja também foi a convite de evangélicos da comunidade. Segundo ele, os grupos religiosos defendem agendas comuns, como a “defesa da família, da vida e da inocência das crianças”.

“O que nos une é muito maior do que o que nos separa. Na política sempre tive votações muito expressivas e um relacionamento muito bom com o público evangélico, e acredito que isso continuará nesta eleição”, disse Engler.

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Em Belo Horizonte, o único candidato abertamente evangélico é o senador Carlos Viana (Podemos), mas Engler não demonstrou preocupação na disputa eleitoral. “Tanto eu quanto o senador Viana estamos no parlamento há seis anos. Basta ver quem realmente lutou, defendeu as agendas cristãs, quem realmente trabalhou em defesa dos nossos valores”, afirmou o candidato do PL.

Embora não seja possível fazer campanha política dentro dos centros religiosos, o candidato demonstrou interesse em conquistar o público evangélico durante a visita, na qual recebeu uma oração. “Acho que toda oração para mim é bem vinda, um privilégio. Sinto-me muito honrado e sempre que for convidado estarei presente”, disse.